@MASTERSTHESIS{ 2023:639157838, title = {ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO MARANHÃO}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6439", abstract = "A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença prevalente no Brasil, em especial no estado do Maranhão. Esta enfermidade é causada por protozoários transmitidos por vetores da ordem Diptera e resulta em lesões cutâneas e mucosas. O aumento na incidência de LTA e o surgimento de surtos urbanos constituem desafio para a saúde pública no país. Com o propósito de enfrentar esse desafio, foram conduzidas duas pesquisas no estado do Maranhão que tiveram como resultados dois manuscritos. O primeiro manuscrito consistiu na revisão de escopo, cujo objetivo foi avaliar os estudos epidemiológicos preexistentes e identificar deficiências que requerem avanços. Esta análise revelou a carência de estudos acerca dos fatores de risco associados à LTA no estado, bem como a insuficiência de análises geográficas que visem compreender a dinâmica da doença e a relação com o ambiente em áreas endêmicas. O perfil epidemiológico da LTA indicou que a maioria dos afetados pertence à faixa etária de 20 a 39 anos, sendo predominantemente do sexo masculino, de etnia parda, com ocupação principal na agricultura. Dessa forma, é imperativo a realização de pesquisas analíticas sobre os fatores de risco e análises geográficas com o intuito de obter a compreensão da LTA no Maranhão. O segundo manuscrito teve como objetivo compreender a situação da LTA na região durante o período de 2017 a 2022, abordando a distribuição geográfica e características dos casos. Os métodos empregados envolveram a coleta de dados sociodemográficos e clínico-epidemiológicos, a elaboração de mapas para visualização espacial, o cálculo de incidência, a análise de tendência temporal e a aplicação do Índice de Moran para investigação de correlações espaciais. Durante o período estudado, foram identificados 8.212 casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), com incidência de 19,12 casos por 100 mil habitantes. A maioria dos indivíduos afetados era composta por homens com idade entre 20 e 39 anos, de etnia parda e com baixo nível de escolaridade, sendo as lesões cutâneas a manifestação mais comum. O diagnóstico clínico-laboratorial prevaleceu, a maioria dos casos foi adquirida localmente e resultou em cura. Santa Inês apresentou o maior aumento na incidência (24,59 por 10.000 habitantes), enquanto Tufilândia registrou a menor incidência (0,66 por 10.000 habitantes). Os mapas demonstraram a alteração na distribuição geográfica, principalmente no leste do estado nos anos de 2021 e 2022. Concluímos que estudos relativos à ecoepidemiologia e modelagem espacial são imprescindíveis para a compreensão das influências geográficas e ambientais na expansão da doença.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }