@PHDTHESIS{ 2024:1438956792, title = {AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO, ANTIOXIDANTE E ANTIPARASITÁRIO DE ÓLEOS ESSENCIAIS E MICROEMULSÕES DE Duguetia stelechantha (Annonaceae) e Pectis brevipedunculata (Asteraceae)}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6434", abstract = "Duguetia stelechantha, pertencente a família Annonaceae, é popularmente conhecida como ata brava. A espécie é pouco explorada química e biologicamente, sendo que a composição dos seus voláteis está sendo descrita pela primeira vez neste trabalho. Espécies de Duguetias já apresentam identificados metabólitos como alcalóides, terpenos e flavonóides, que têm demonstrado resultados promissores nas atividades biológicas de Duguetias. Outra importante espécie aqui investigada é Pectis brevipedunculata, chamada de alecrim do campo, pertencente a Família Asteraceae. As folhas da espécie contêm entre os compostos majoritários o citral, um marcador químico dos óleos essenciais (OEs) de espécies de Pectis, que tem efeito antimicrobiano, nematicida e larvicida. Ambas as espécies são amplamente distribuídas pelo território brasileiro, no entanto, não são aproveitadas significativamente. Da árvore de D. stelechantha são utilizados os frutos para o consumo direto, e P. brevipedunculata é consumida na forma de chá. O objetivo do trabalho foi obter OEs das folhas e cascas de D. stelechantha (OE-DU) e das partes aéreas de P. brevipedunculata (OE-PB), desenvolver microemulsões (MEs) (ME-DU e ME-PB) para incorporação dos OEs e avaliar o potencial biotecnológico das espécies. A caracterização química por GC/MS do OE hidrodestilado indicou como majoritários do OE-DU, o β-pineno (46,17%), α-pineno (20,2%) e espatulenol (6,68%) enquanto a análise de OE-PB, por GC/MSHeadspace, apontou α-pineno (56,47%), limoneno (19,98%), neral (3,78%) e geranial (3,46%). A análise das MEs por GC/MS-Headspace e infravermelho confirmou a incorporação dos OEs nas formulações. A caracterização físico-química indicou que o tamanho das partículas, o índice de polidispersão e o potencial zeta estão em conformidade com a literatura. Em relação ao potencial antimicrobiano, ME-DU apresentou halos de inibição maiores para todas as bactérias testadas (Escherichia coli (ATCC 25922), Salmonella spp. (ATCC 14028), Listeria monocytogenes (ATCC 35152), Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Bacillus cereus (ATCC 14579) e Clostridium spp.), quando comparada ao OE-DU e halos de inibição maiores ou semelhantes quando comparada aos antibióticos penicilina e gentamicina. ME-PB, apresentou halos de inibição acima de 50,00 mm para todas as bactérias pesquisadas. ME-DU e ME-PB indicaram valores de Concentração Inibitória Mínima inferiores aos obtidos pela ação dos OEs e foram consideradas com forte inibição frente a todas as bactérias testadas. ME-DU e ME-PB apresentaram concentrações de antioxidantes mais elevadas que os OEs por DPPH e ABTS. Sobre o ensaio com Leishmania (L.) amazonensis, OE-DU (CI50=138,30 µg/mL) foi classificado como moderadamente ativo; ME-DU (CI50=4,47 µg/mL), OE-PB (CI50=20,00µg/mL) e ME-PB (CI50=0,93 µg/mL) como amostras ativas. Após teste da citotoxicidade em células RAW 264.7, o índice de seletividade resultou que ME-DU (CC50=8,87 µg/mL) e ME-PB (CC50=1,33µg/mL) são mais seletivos para inibição do parasito e menos tóxico para as células. A contagem total de aeróbios mesófilos mostrou que ME-DU, OE-PB e ME-PB inibiram a proliferação dos microrganismos. Verificou-se que OE-DU foi mais eficiente que ME-DU para combater fungos. Enquanto, OE-PB e ME-PB foram igualmente eficientes contra os fungos, estendendo a vida de prateleira dos morangos. Os resultados mostram o potencial dessas espécies e a incorporação dos OEs em MEs otimizou a biodisponibilidade dos princípios bioativos, melhorando as atividades biológicas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE - REDE DE BIODIVERSIDADE E BIOTECNOLOGIA DA AMAZÔNIA LEGAL/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE QUÍMICA/CCET} }