@MASTERSTHESIS{ 2025:1582883231,
 	title = {O itinerário terapêutico de pessoas acometidas pela hanseníase: dos sinais e sintomas ao diagnóstico},
 	year = {2025},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6429",
 	abstract = "Introdução: O itinerário terapêutico de pessoas acometidas pela hanseníase é influenciado por 
 múltiplos fatores biopsicossociais que impactam diretamente o diagnóstico e o acesso ao 
 tratamento. Objetivo: Compreender o itinerário terapêutico de pessoas acometidas pela 
 hanseníase, desde a percepção dos primeiros sinais e sintomas até a obtenção do diagnóstico. 
 Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, realizado com nove pessoas em tratamento para 
 hanseníase em um ambulatório especializado de um hospital de referência em São Luís – MA. 
 Para a coleta de dados, utilizou-se um questionário para caracterização dos participantes e um 
 roteiro de entrevista com questões voltadas aos sinais, sintomas e itinerário na busca pelo 
 diagnóstico e tratamento. As entrevistas foram gravadas e com os participantes com idades 
 entre 7 e 67 anos, foram realizadas na presença de seus responsáveis legais, transcritas na 
 íntegra e, posteriormente, submetidas à análise textual com o auxílio do software IRAMUTEQ, 
 o qual possibilitou a organização, tratamento e análise dos dados textuais. Resultados: Seis 
 participantes se autodeclararam pardos e três, preto. Em relação à composição familiar, a 
 maioria convivia com três a sete pessoas no mesmo domicílio, e apenas um residia sozinho. A 
 análise textual evidenciou a frequência e associação de termos relacionados às experiências dos 
 participantes. A Análise Fatorial de Correspondência identificou quatro agrupamentos 
 principais: tratamento medicamentoso, processo diagnóstico, sintomas físicos e busca por 
 assistência. O dendrograma organizou o conteúdo em classes temáticas, destacando os impactos 
 físicos, sociais e as dificuldades no acesso ao diagnóstico. A análise de similitude e a nuvem de 
 palavras revelou a centralidade da palavra “não”, indicando incertezas, barreiras e sentimentos 
 de negação nas vivências dos participantes. Das entrevistas emergiram quatro categorias: a) 
 Dificuldade no diagnostico e no percuso em saúde; b) Espera pelo Início do Tratamento; c) 
 Impacto para a pessoa e para a familia e d) Obstáculos relacionados ao tratamento. Os relatos 
 evidenciam percursos marcados por desinformação, estigmas e barreiras institucionais. 
 Considerações finais: O itinerário terapêutico revelou-se fragmentado, exigindo intervenções 
 intersetoriais e educativas que promovam o diagnóstico precoce e o cuidado integral. A 
 valorização da escuta qualificada e o fortalecimento da atenção primária são fundamentais para 
 a redução do tempo entre os primeiros sinais e sintomas e o diagnóstico.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM/CCBS},
 	note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS}
}