@MASTERSTHESIS{ 2025:592098662, title = {ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA OCORRÊNCIA DE DENGUE NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS E NA BAIXADA MARANHENSE NO PERÍODO ENTRE 2015 A 2024}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6427", abstract = "A dengue é uma arbovirose de alta relevância para a saúde pública, sobretudo em regiões tropicais e subtropicais como o Brasil. Causada por quatro sorotipos distintos do vírus (DENV 1 a 4) e transmitida principalmente pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, essa doença apresenta amplo espectro clínico, desde formas leves até quadros graves com risco de óbito. Nos últimos anos, fatores como mudanças climáticas, urbanização acelerada, escassez no saneamento básico e desigualdades socioambientais têm contribuído para a proliferação da incidência da dengue, tornando urgente a adoção de estratégias integradas de vigilância epidemiológica, controle vetorial e prevenção. Diante desse cenário, esta dissertação analisou a ocorrência da dengue no município de São Luís e na região da Baixada Maranhense, no estado do Maranhão, entre os anos de 2015 e 2024. A pesquisa envolveu uma abordagem epidemiológica ecológica, descritiva e quantitativa, baseada em dados secundários do SINAN/DATASUS e em variáveis climáticas extraídas da plataforma Google Earth Engine. Os resultados demonstraram picos distintos de incidência em cada região, com maior número de casos em São Luís, especialmente em 2016, e na Baixada Maranhense em 2015. A faixa etária mais acometida foi de 20 a 39 anos em ambas as regiões, com predominância do sexo feminino. Do ponto de vista socioeducacional, destacou-se o predomínio de casos entre pessoas com ensino médio completo, além de um alto percentual de escolaridade ignorada na Baixada. A análise estatística revelou forte correlação entre a precipitação pluviométrica e o número de casos em São Luís (R² = 62,29%), especialmente na Baixada Maranhense (R² = 75,97%), reforçando o papel do clima na dinâmica de transmissão da doença. A temperatura, embora relevante em algumas análises, teve influência secundária. Os dados demonstram que surtos tendem a ocorrer nos primeiros meses do ano, coincidentes com os períodos de maior precipitação. Com base nessas evidências, a pesquisa ressalta a importância da articulação entre ações de saúde pública, políticas ambientais e estratégias de educação sanitária para o enfrentamento da dengue em contextos regionais específicos. Os achados oferecem subsídios relevantes para ações de vigilância e intervenção, sobretudo em áreas com maior vulnerabilidade social e climática.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA E LIMNOLOGIA/CCBS} }