@MASTERSTHESIS{ 2025:649398204, title = {ATIVIDADE ANTI-Leishmania DA FORMULAÇÃO DO EXTRATO HIDROETANÓLICO DE Dysphania ambrosioides (L.) INCORPORADO EM MEMBRANAS DE QUITOSANA}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6423", abstract = "As leishmanioses são um grupo de doenças infecciosas parasitárias causadas por protozoário do gênero Leishmania de incidência em países tropicais e subtropicais, sendo a Leishmaniose Tegumentar (LT) sua forma clínica mais comum. A principal terapêutica utilizada para os casos de LT é a prescriçao dos antimoniais pentavalentes porém, estes estão associados a importantes problemáticas como: alta toxicidade, resistência aos medicamentos e recidiva. Contudo, alguns estudos apontam que a associação de produtos naturais com ação leishmanicida à sistemas de liberação controlada (SLC) são uma promissora terapêutica para LT. Este estudo avaliou o potencial terapêutico da formulação do extrato hidroetanólico de Dysphania ambrosioides (EHDA) incorporado à membrana de quitosana como alternativa para o tratamento da LT, analisando seu perfil químico, físico-químico e efeitos biológicos na atividade leishmanicida e viabilidade in vitro de células de mamíferos. O EHDA foi obtido a partir das folhas de D. ambrosioides, as quais foram secas, trituradas, percoladas, rotaevaporadas e liofilizadas. O EHDA foi incorporado em ácido acético 1% e quitosana 1% e secas em estufa. A caracterização química de polifenóis do EHDA e membranas foi determinada por HPLC e quantificação total de polifenóis (TPC) e flavonóides (TFC). A caracterização físico-química foi analisada por Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada em Fourier (FTIR), Difração de raios-X (DRX), Teste de solubilidade, Espectroscopia da região do UVVisível, transmissão de vapores de água (TVA) e Microscopia eletrônica de varredura (MEV). Para os ensaios biológicos in vitro, a atividade antipromastigota (48h) e anti-amastigota (24h) e citotoxicidade em macrófagos (24h) foram determinadas pelo método de MTT. A atividade hemolítica (1h) foi determinada por espectrôfotometro. A taxa de infecção de macrófagos por L. amazonensis (10 Leishmania/1 macrófago) foi determinada por contagem de amastigotas internalizadas. A quantificação de produção de espécies reativas de oxigênio do EHDA e membranas foi realizado por ensaio da atividade da NADPH oxidase em macrófagos por Amplex red. Foram identificados ácido cafeico, ácido gálico, miricetina, rutina, quercitina e kaempferol como compostos majoritários do EHDA. A cinética de liberação por TFC demonstrou que os flavonóides foram liberados em até 96h a partir da membrana. O EHDA incorporado em quitosana apresentou atividade leishmanicida contra as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania amazonensis, e reduziu a taxa de infecção de forma dose-dependente, sem apresentar citotoxicidade para eritrócitos e macrófagos. Sugere-se que os devidos efeitos biológicos observados estejam associados a presença dos polifenóis e flavonóides quantificados após cinética de liberação do EHDA a partir da membrana. As análises físico-químicas das membranas demonstraram que as mesmas apresentaram superfície lisa, sem a presença de rachaduras e estruturas em camadas, com boa estabilidade química em diferentes pHs, alto fator de proteção à radiação UV e alta capacidade de transmissão de vapores de água demonstrando potencial utilização para tratamento de lesões ulcerativas leishmanióticas. Portanto a membrana do EHDA incorporado em quitosana apresenta ação leishmanicida e baixa toxicidade celular e satisfatória estrutura e propriedades físico-químicas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }