@MASTERSTHESIS{ 2025:2122954581, title = {OSTEOPENIA E FATORES ASSOCIADOS NA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÃO DIALÍTICA}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6412", abstract = "O distúrbio do metabolismo mineral-ósseo é uma complicação com elevada prevalência em portadores de doença renal crônica (DMO-DRC). Esta complicação é definida pela presença de anormalidades bioquímicas, no remodelamento esquelético ou calcificação extra esquelética. O estudo objetivou determinar os fatores associados a osteopenia em portadores de doença renal crônica não-dialítica. Estudo longitudinal, com 134 indivíduos, portadores de DRC em tratamento não dialítico, acompanhados por um período de 12 meses, nos estágios 3A, 3B e 4, de ambos o sexo com idade igual ou superior a 18 anos. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: t1- inclusão; t2 - 12 meses. Foram coletadas informações sociodemográficas, estilo de vida, antropométrica, clínicas, laboratoriais e de imagem. Amostras sanguíneas foram coletadas após jejum de 12 horas para análise de creatinina, glicemia de jejum, sódio, cálcio, paratormônio, vitamina D e fósforo, colhido também amostras de sódio e magnésio em urina de 24 horas. Na avaliação antropométrica foram verificadas: massa corporal e estatura. A composição corporal foi realizada pelo Dual-energy X ray absorptiometry. A distribuição geoespacial da osteopenia e da poluição no município de São Luís foi analisada por meio de técnicas de geoprocessamento, considerando os Distritos Sanitários como unidades de referência. Para avaliar a associação de osteopenia com fatores de riscos, foi utilizado o modelo linear generalizado de efeitos mistos. O Oddis Ration e seus respectivos intervalos de confiança (IC) a 95%, foram estimados para medir a magnitude da associação. A prevalência de osteopenia foi maior no sexo masculino (55,7%), na faixa de ≥ 60 anos, (61,4%) entre os que recebiam de um a três salários-mínimos (64,8%). Identificou-se maior frequência de osteopenia entre os indivíduos com ensino médio (48,3%). Quanto ao estilo de vida (55,8%) eram tabagistas, (45,10%) etilistas e (57,5%), sedentários. Sobrepeso mostrou-se prevalente (46,6%). Referente as características clínicas, foram identificadas presença de osteopenia nos pacientes normotensos (82,9%) e com diagnóstico de diabetes mellitus (56,8%). Na geoespacialização, maior número de casos de osteopenia concentrou-se na região urbana da cidade de São Luís. Maior percentual de casos de osteopenia foi registrado em áreas fora da influência da poluição do ar. No modelo de regressão logística de efeitos mistos, o paratormônio (PTH) associou-se à osteopenia (OR = 1,1; IC: 1,00-1,02; p-valor = 0,035). Entretanto o magnésio Urinário (Mg-U) associou-se como fator de proteção (OR = 0,1; IC: 0,98-1,00; p-valor = 0,026). Na análise da osteopenia por grupo, houve diferença ao longo do tempo: PAS (p-valor=0,033) e Mg-U (p-valor=0,035) e TFG (pvalor=0,047). Os resultados deste estudo indicaram que os fatores associados à maior prevalência de osteopenia foram o sexo masculino, a idade ≥ 60 anos, sobrepeso, etilismo, tabagismo e estilo de vida sedentário. Além disso, observou-se uma maior concentração de osteopenia na área urbana e fora da influência da poluição do ar. Níveis séricos de PTH, apresentou-se como fator de risco para osteopenia, enquanto o Mg-U 24h, foi fator de proteção. Na análise por grupo, nos diferentes momentos, evidenciou-se uma tendência de elevação da PAS ao longo do tempo, acompanhada pela redução dos níveis de Mg-U24h e da TFGe.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS} }