@MASTERSTHESIS{ 2019:688569229, title = {PROPOSTA DE PONTO DE CORTE DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) PARA DIAGNÓSTICO DE OBESIDADE EM TRANSPLANTADOS RENAIS: COMPARAÇÃO COM MÉTODO PADRÃO OURO}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6397", abstract = "Introdução: Indivíduos transplantados renais (TxR) apresentam elevada prevalência de obesidade acompanhada do aumento da gordura corporal total. O índice de massa corporal (IMC) é um método universalmente utilizado na avaliação nutricional e classifica obesidade valores ≥30 kg/m², mas não identifica a composição corporal. Este ponto de corte foi definido para populaçção saudável e, portanto, pode não ser adequado para avaliar obesidade em pacientes com transplante renal. Objetivo: Determinar um ponto de corte do IMC para diagnóstico de obesidade em TxR por meio da análise da sensibilidade e especificidade do IMC com a adiposidade corporal determinada pelo método padrão ouro Pletismografia por Deslocamento de Ar (PDA). Métodos: Estudo transversal com 122 indivíduos TxR do estado do Maranhão, acompanhados no Centro de Prevenção de Doenças Renais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Foram aferidos peso e estatura para avaliação do estado nutricional por meio do IMC e determinado o %GC utilizando-se a PDA (BOD POD – COSMED®, Itália). Para avaliar o desempenho diagnóstico do IMC na detecção do %GC alto, foi aplicada a análise ROC (Receiver Operating Characteristic). A precisão do diagnóstico refere-se à capacidade do IMC em discriminar os indivíduos com %GC alto daqueles com %GC normal ou baixo. Para isso, foram determinadas AUC (Area Under the ROC Curve). Em seguida, foram calculadas a sensibilidade e especificidade entre o IMC e o %GC determinado pela PDA. Os valores que apresentaram um equilíbrio mais adequado entre sensibilidade e especificidade, foram considerados os pontos de corte para o IMC na determinação de obesidade em indivíduos. O nível de significância adotado foi de 5%. As análises foram realizadas no STATA 14.0®. Resultados: A média de idade dos 122 TxR foi de 43,4±10,0 anos. A prevalência de sobrepeso e obesidade pelo IMC foi de 38,5% e 14,8% respectivamente, e de 54,1% de %GC alto pela PDA. Os pontos de corte do IMC para indivíduos TxR foram: 25,0 kg/m2 para homens (sensibilidade: 80,8%; especificidade: 80,0%) e 23,0 kg/m2 para mulheres (sensibilidade: 95,0%: especificidade: 81,2%). Conclusão: É provável que a utilização do IMC com os pontos de corte propostos contribuirá para um diagnóstico precoce da obesidade em pacientes TxR, possibilitando uma intervenção imediata, prevenindo complicações, aumentando o tempo de vida do enxerto e reduzindo a mortalidade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }