@MASTERSTHESIS{ 2025:1749828810,
 	title = {Prospecção químico-farmacológica do extrato das folhas de Fridericia platyphylla sobre o sistema cardiovascular de roedores},
 	year = {2025},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6332",
 	abstract = "As doenças que afetam o sistema cardiovascular são as pricipais causas de mortes a
 nível mundial, dentre elas a Hipertensão Arterial Sistêmica. Atualmente, as principais
 terapias para o tratamento dessas desordens é farmacológico. Entretanto, a busca por
 novas alternativas como principais métodos ou como adjuvantes é de extrema
 importância. As pesquisas de plantas medicinais com potencial para o desenvolvimento
 de medicamentos para tratar essas patologias estão avançando cada vez mais.
 Diversos vegetais são potenciais candidatos para essas novas descobertas, dentre eles
 a Fridericia platyphylla, pertencente à família Bignoninaceae. Conhecida popularmente
 
 como “cervejinha-do-campo”, a este vegetal são atribuídas atividades anti-
 inflamatórias, antibacterianas e analgésicas. O presente estudo investigou os
 
 componentes químicos e os efeitos farmacológicos das folhas do extrato, a segurança
 de seu uso em animais e o efeito vasorelaxante em arta de ratos. As folhas da Fridericia
 platyphylla passaram por diversos processos para obtenção do seu extrato. Em
 seguida, o mesmo foi submetido a processos cromatográficos, na intenção de identificar
 e caracterizar seu componentes químicos. A toxicidade aguda do extrato hidroetanólico
 de Fridericia platyphylla (EHFP) foi testada em ratos adultos da espécie Rattus
 norvegicus, via oral, seguindo protocolos e diretrizes internacionais. Procedeu-se com
 avaliação comportamental diariamente, além da análise de parâmetros bioquímicos e
 hemodinâmicos. O efeito vasorelaxante do EHFP foi testado em aneis de aorta torácica
 isolada de ratos. Os resultados da cromatografia identificaram a presença de 10
 metabólitos secundários, todos da classe dos flavonoides. Na toxicidade aguda, não
 houve morte de nenhum animal, sugerindo que a DL50 do EHFP é maior que 2000
 mg/kg. Também não foram observadas alterações neurocomportamentais,
 hematológicas e hemodinâmicas. O efeito vasorelaxante do EHFP foi dependente da
 sua concentração e independente da presença ou ausência do endotélio. Além disso, o
 vasorelaxamento não se deu através de canais de potássio. Em conclusão, o EHFP é
 um extrato rico em flavonoides e possui uma boa tolerância para ser usado em modelos
 de estudos in vivo. Adicionalmente, o EHFP promoveu um efeito vasorelaxante em aneis
 de aorta torácica isolada de ratos de maneira independente de endotélio e sem
 envolvimento com canais de potássio. Estudos adicionais são necessários para
 investigação do mecanismo vasorelaxante, para aprimorar sua contribuição na
 terapêutica de desordens cardiovasculares.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS},
 	note = {DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA/CCBS}
}