@MASTERSTHESIS{ 2025:543839700, title = {A língua brasileira de sinais na ilha de São Luís: um estudo sociolinguístico de variação lexical}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6310", abstract = "Compreendendo que as línguas de sinais atravessam processos de variação e mudança linguística, assim como as demais línguas naturais, este trabalho analisa a variação na sinalização de itens lexicais para os campos semânticos referentes animais, comidas, convívio, cores, corpo humano, frutas, profissões e vestuário e acessórios, por indivíduos surdos residentes na ilha de São Luís, no Maranhão. O estudo que aqui se desenvolveu, considerou as características sociais dos participantes, ao buscar verificar se há variação na sinalização nos campos semânticos acima mencionados, de modo a permitir a observação de que se há distintas maneiras de sinalização para o mesmo referente, de maneira que configure como um fenômeno de variação lexical, de fato, como variante de uma mesma variável, ou, se ao contrário, devam ser compreendidos como sinal ou classificador. Os dados foram obtidos a partir de entrevistas realizadas com surdos que frequentam Centro de Ensino de Apoio à Pessoa com Surdez Professora Maria da Glória Costa Arcangeli – CAS, a fim de que se discutisse o fato de que essa comunidade se organiza em torno o debate que Eckert (2000) levanta sobre comunidades de práticas, já que compartilham repertórios de práticas, incluindo as linguísticas. Seriam, como se propõe neste estudo, uma comunidade de práticas surda. O aparato teórico-metodológico é o da Sociolinguística Variacionista (Labov, 2008[1972]), e dos estudos sobre a língua de sinais (Stokoe, 1960; Quadros; Karnopp, 2004). Neste estudo, verificou-se que os grupo de homens foram mais inovadores, enquanto as mulheres foram mais conservadoras. Para os itens que possuem registro no dicionário, os informantes do ensino superior, em sua maioria, tiveram maior recorrência no uso destes sinais. Informantes com ensino médio e informantes da faixa etária 2 utilizaram formas mais icônicas na produção dos itens. Este trabalho contribui, portanto, teoricamente, porque traz para o centro do interesse a discussão em torno de variante de uma mesma variável em Libras, e critérios para se estabelecer se é uma variação lexical, variante de uma mesma variável, ou classificador, além de contribuir com a noção de comunidade para estudos sociolinguísticos de línguas sinalizadas e, metodologicamente, propõe-se um desenho para se estudar descrição sociolinguística de dados oriundos de línguas de sinais em comunidades surdas.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacabal}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }