@MASTERSTHESIS{ 2023:1687716083, title = {FATORES ASSOCIADOS À AUTOEFICÁCIA EM AMAMENTAR EM PUÉRPERAS ACOMPANHADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE}, year = {2023}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6295", abstract = "O aleitamento materno é um processo fisiológico que garante nutrição e sobrevivência da criança. A autoeficácia em amamentar está relacionada à expectativa e à segurança da mulher no tocante aos seus conhecimentos e habilidades para amamentar seu filho. Portanto, se a mulher possui conhecimentos e crenças na capacidade de amamentar, ela terá mais chances de amamentar de forma eficaz. É importante o conhecimento sobre o tema a fim de desenvolver estratégias para a proteção, promoção, apoio e manutenção do aleitamento materno. Este estudo teve como objetivo analisar fatores associados à autoeficácia em amamentar entre puérperas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo com delineamento longitudinal, prospectivo com abordagem quantitativa, por meio do acompanhamento de puérperas e crianças na Atenção Primária à Saúde do município de Imperatriz (MA), realizado nas Unidades Básicas de Saúde, no período de março de 2021 a junho de 2023, sendo considerado o critério da acessibilidade e conveniência para escolher a amostra do estudo. Das 263 participantes captadas no estudo, 110 concluíram o estudo, sendo essa amostra analisada. Os dados foram coletados em momentos distintos, sendo o primeiro contato de 0 a 45 dias pósparto nas unidades básicas de saúde, aos 2 meses, aos 4 meses e aos 6 meses por contato telefônico. Esses dados foram analisados por meio da estatística descritiva e inferencial. As frequências absolutas e relativas (%) dos dados sociodemográficos e tipos de amamentação. As questões da Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short Form foram descritas como mediana, média, desvio padrão e limite inferior e superior. Para verificar a ocorrência de diferenças entre as proporções das frequências da autoeficácia nas quatro coletas, realizou-se o teste Q de Cochran. Sobre as possíveis associações entre variáveis sociodemográficas e a autoeficácia na amamentação, realizou-se o teste de qui-quadrado independente. Posteriormente, para avaliar possíveis correlações entre o tempo (em dias) de amamentação e a autoeficácia na amamentação, devido a não constatação de distribuição normal, o teste de correlação de Spearman foi realizado. O estudo seguiu os preceitos éticos e foi aprovado. A maioria das puérperas 87 (79,0%) estava na faixa etária de 21 a 35 anos, eram pardas 75 puérperas (68,2%); eram casadas ou em união estável 69 (62,7%); cursaram Ensino Médio 71 (64,5%); eram donas de casa 63 (57,3%); 59 (53,6%) possuíam renda mensal entre um e dois salários mínimos; eram multíparas 70 (63,6%); não sofreram abortamento 78 (70,9%); 57 (51,8%) não amamentaram anteriormente; 54 (49,1%) alegaram os benefícios do leite materno como principal motivo que as levou a amamentar; 109 (99,1%) realizaram o pré-natal; 95 (84,6%) realizaram seis ou mais consultas; e 58 (52,7%) tiveram parto normal. Conclui-se que os fatores associados à alta autoeficácia em amamentar foram a quantidade de gestações (até os 45 dias após o parto). Foi observado que a proporção de puérperas em uma classificação de alta autoeficácia aumentou a partir dos dois meses após o parto; que a maioria das puérperas realizou o aleitamento materno exclusivo até os 180 dias de idade do bebê; que a autoeficácia no aleitamento materno exclusivo foi alta e que o tempo (em dias) de amamentação se correlacionou de forma positiva com a autoeficácia no aleitamento materno exclusivo e que a autoeficácia no amamentar pouco se alterou ao longo do estudo e que esta esteve pouco associada aos fatores sociodemográficos avaliados nos mais diversos momentos após o parto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E TECNOLOGIA}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM/CCSST} }