@MASTERSTHESIS{ 2025:1639639732, title = {ESTUDOS AFRICANOS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORAS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM IMPERATRIZ DO MARANHÃO}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6250", abstract = "Este trabalho apresenta os Estudos Africanos na Formação de Professoras do Ensino Médio de uma Escola em Imperatriz do Maranhão, movida pela curiosidade epistemológica de saber qual o lugar de África na Formação Docente do Ensino Médio de Imperatriz, identifico como uma problemática a valorização de conhecimentos advindo da Europa e EUA, em detrimento de conhecimentos de África, em consequência a isto, analisamos que a formação social brasileira, construída sob a episteme do conhecimento europeu, favoreceu o apagamento histórico e cultura de África e dos povos originários. Contudo, elencamos as seguintes perguntas, qual o lugar dos Estudos Africanos na Formação Docente? E como os Estudos Africanos contribui na formação para as relações étnico-raciais na escola? Assim, elaboramos três Objetivos, (i) compreender de que maneira o eurocentrismo, contribuiu na ausência dos EA e influenciou na (de)formação das relações raciais brasileiras; (ii)averiguar os impactos das ausências dos EA na formação de professores do Ensino Médio de Imperatriz do Maranhão; (iii)analisar quais os caminhos que os EA revelam para a formação docente plural e antirracista Na fundamentação teórica, buscamos compreender os processos formativos sobre a construção identitária social de um Brasil que ainda vive a colonialidade do poder e a classificação social (Quijano, 2010), (Memmi, 2007; Césaire, 1978). Deslocando-se da epistemologia dominante (Norte Global), nos apropriamos de alternativas epistemológicas como a Epistemologia do Sul (Meneses; Santos, 2010) e do Pensamento Decolonial (Mignolo, 2005; Quijano, 2005; Walsh, 2008). Sendo fundamental inserir nesse diálogo as categorias, Estudos Africanos (Hountondji, 2010), descolonização das mentes no pensamento de Paulo Freire e Amílcar Cabral analisado por Gadotti (2012), Colonialidade do poder (estrutura de poder – conhecimento e subjetividade) (Quijano, 2010), o Mito da Democracia Racial em Nogueira (1998), e a necropolítica (Mbembe, 2018). Na Metodologia utilizamos a Pesquisa Autobiográfica em Educação (Passeggi, 2016), o Círculo de Cultura (Freire, 1987) e a Análise de Discurso (Orlandi, 1999). E por fim Por fim, os resultados alcançados, conhecimento do Círculo de Cultura Freireano e da Pesquisa Autobiográfica para identificar o(s) lugar(es) de uma África ditada pela visão eurocêntrica no Currículo brasileiro; inclusão dos Estudos Africanos na Formação Docente, por meio das narrativas autobiográficas das docentes; apropriação dos Estudos Africanos para o cumprimento das Leis, 10.639/03 e 11.645/08 e a construção do Produto Educacional dos Estudos Africanos na Formação Docente. Ainda, fortalecer a práxis antirracista contra os processos de invisibilização africana nos espaços formativos.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E PRÁTICAS EDUCATIVAS - PPGEPE}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA/CCSST} }