@MASTERSTHESIS{ 2025:958277839, title = {A concepção de hermenêutica da narrativa de ficção em Paul Ricoeur}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6225", abstract = "A presente Dissertação possui como finalidade analisar o pensamento hermenêutico filosófico de Ricoeur sobre a narrativa de ficção. Para tal fim, nos concentramos em algumas obras de Ricoeur, tomando como base a obra Tempo e Narrativa. A princípio, nosso ponto de partida diz respeito compreender como Paul Ricoeur trabalha a concepção de hermenêutica na década de 60, explorando temas que envolvem a hermenêutica simbólica, em obras como A simbólica do mal e Conflito das interpretações, dentre outras. Em segundo lugar, nos ocuparemos em compreender a noção de hermenêutica do texto, que foi desenvolvida em obras como Do texto a acção: ensaios de hermenêutica e Teoria da interpretação, como também em outras obras. Dito isso, usaremos a duas concepções de hermenêutica supracitadas em Ricoeur como pressuposto a compreensão da teoria hermenêutica da narrativa de ficção em Tempo e narrativa. Nesse sentido, foco da discussão se inicia no tomo I de Tempo e narrativa. Aqui Ricoeur na primeira parte da obra desenvolve diálogos com Santo Agostinho e a Poética, de Aristóteles. É baseado nessas duas obras que Ricoeur desenvolve sua teoria da narrativa. Na primeira parte de nossa discussão, apresentaremos o percurso do diálogo entre Ricoeur e Santo Agostinho sobre a questão do tempo, para sustentar a sua teoria sobre o tempo que se torna humano e a narrativa significativa quando expressa a concordância. Porém, como a teoria agostiniana apresenta uma discordância, Ricoeur busca na teoria aristotélica da narrativa a concordância para fundamentar a sua própria teoria. Neste sentido, Agostinho e Aristóteles são filósofos fundamentais à teoria da narrativa de Ricoeur. Se em Agostinho ele encontra subsídios para a importância da temporalidade para o narrar, em Aristóteles ele obtém mediante o conceito de intriga para resolver o problema da discordância em Agostinho. Com essa sustentação para a narrativa, Ricoeur reconhece que a narrativa se bifurca em narrativa histórica e narrativa de ficção. Assim, buscaremos sublinhar o percurso hermenêutico de Ricoeur entre a hermenêutica simbólica, hermenêutica do texto e hermenêutica da narrativa de ficção.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA - PPGFIL}, note = {DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA/CCH} }