@PHDTHESIS{ 2025:468714232, title = {História social da arte engajada no Maranhão: 1968-1985}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6164", abstract = "A partir do final da década de 1960, um segmento dos artistas maranhenses passou a produzir arte de forma engajada, inicialmente na expressão teatro. Na década seguinte, artistas de outras linguagens passaram a desenvolver produções com temáticas populares, aliando experimentações estéticas à denúncia das desigualdades sociais e das diversas violências contra trabalhadores urbanos e camponeses decorrentes das transformações políticas e sociais pelas quais o Maranhão passava naquele momento. Em 1966, José Sarney assume o governo do Maranhão e desenvolve um governo sob o lema ―Maranhão Novo‖, imprimindo uma política desenvolvimentista ao modelo econômico e político chamado ―modernização conservadora‖. Aliado a esse processo e em parte decorrente dele, a descoberta da mina de Carajás em 1977, no Pará e a opção da exportação do minério pelo Porto do Itaqui, em São Luís, provoca um violento processo de desapropriação compulsória de milhares de famílias das áreas de influência do Projeto Grande Carajás – PGC, na cidade de São Luís e zona rural da ilha. Em paralelo a esse processo, no governo Sarney foi promulgada a Lei de Terras n. 2.979 de 17 de julho de 1969, conhecida como ―Lei de Sarney de Terras‖. Tal ato permitiu que terras devolutas do estado ocupadas por posseiros pudessem ser vendidas a grandes proprietários e empresas, provocando a grilagem, repressão às lideranças camponesas, prisões e assassinatos. No final da década de 1970 e início de 80, movimentos estudantis e movimentos políticos de oposição passam a ocorrer, agregando novos elementos às problemáticas que se formou no Maranhão a partir da segunda metade dos anos 60. A partir desse cenário é que se dá a produção de arte engajada analisada nesta tese. Por outro lado, a partir dos anos 60 chega ao Maranhão padres e freiras progressistas, entusiastas das ideias do Concílio Vaticano II, praticantes do Cristianismo da libertação. Tais religiosos e religiosas passaram a interagir com artistas engajados, especialmente nas áreas do teatro e audiovisual, promovendo ações mediadas pela arte nas Comunidades Eclesiais de Base. Nesta tese, analisa-se os diferentes processos de produção artística engajada, especialmente nas esferas do teatro, artes plásticas e audiovisual. Aborda-se as produções artísticas direcionadas ao público amplo, produções diretamente vinculadas às ações da Igreja Católica Progressista, a movimentos sociais e políticos, algumas delas surgidas no seio de lutas populares.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA/CCH} }