@MASTERSTHESIS{ 2025:893814675, title = {Avalia-se ou não na educação infantil !?: conhecendo as práticas pedagógicas das educadoras do Jardim de Infância Abelhinha em Buriticupu-MA}, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6158", abstract = "O processo de avaliar na Educação Infantil vai muito além do registro e da observação, insere-se, pois em uma constante no ato dialógico de participação e questionamentos considerando a criança como sujeito vivo nas mediações das aprendizagens e colaboradoras das propostas pedagógicas. Portanto, acreditamos que a participação das crianças deve ser considerada nos diversos processos que envolvem o ensino e a aprendizagem, essa consideração nos leva à ruptura de práticas tradicionais transmissivas em que o educador pensa e a criança realiza, e nos direciona rumo a uma pedagogia em que a atividade da criança é vista como coconstrutora das aprendizagens no cotidiano escolar. Dessa forma, a presente dissertação tem por objeto de estudo a avaliação na Educação Infantil a partir das experiências e representações de educadoras do munícipio de Buriticupu-MA. O estudo foi desenvolvido no Jardim de Infância Abelhinha no município de Buriticupu-MA, tendo as educadoras como sujeitos da pesquisa, cujo o objetivo geral foi analisar as concepções de avaliação da aprendizagem que orientam a formação e as práticas pedagógicas de educadoras da Educação Infantil no município de Buriticupu-MA e suas repercussões para o desenvolvimento da primeira infância. Para dar sustentação teórica ao estudo, buscou-se apoio na sociologia da infância a partir de Oliveira-Formosinho; Pascal (2019); Kishimoto; Oliveira-Formosinho, (2013); Corsaro (2002); Ariès (2006), Friedmann (2020) e Sarmento (2003; 2011). Em relação à Educação Infantil e seus processos educativos estudamos Bassedas; Huguet; Solé (1999); Monteiro (2014; 2019), Horn (2004); Ostetto (2017), Oliveira (2014), Vieira; Baptista (2023). Na investigação dos aspectos inerentes aos processos da avaliação escolar, buscamos apoio em Hoffmann (2003; 1998; 2012; 2004; 1997), Demo (1991), Luckesi (1997), Kramer (2015), Zabalza (1998) dentre outros. A metodologia foi pautada em uma abordagem qualitativa a partir de Bogdan; Biklen (1994), Bauer; Gaskell (2008), Gatti (2012) e Minayo (2002). Os procedimentos metodológicos adotados foram: um estudo do tipo pesquisa-ação colaborativa a partir de Thiollent (1997) e Ibiapina (2008). A coleta de dados da pesquisa a partiu da observação sistemática e grupo focal através de Gatti (2005). A análise dos dados fundamentou-se a partir da perspectiva da Análise de Conteúdo, de Bardin (1979; 2009). Os resultados da pesquisa revelaram que, embora as educadoras demonstrem intenção legítima em suas práticas avaliativas na Educação Infantil, elas não possuíam uma concepção teórica consistente sobre o processo avaliativo, o que compromete a intencionalidade das ações. Observou-se a predominância de práticas mecânicas, como o uso obrigatório de diários eletrônicos, que reduzem a avaliação a um exercício classificatório e desconsideram a singularidade das crianças. Concluímos que a avaliação na Educação Infantil precisa ser repensada com base em uma perspectiva que integre teoria e prática, valorizando tanto o protagonismo infantil quanto a autonomia docente. A formação continuada, aliada à prática da documentação pedagógica, mostram-se como um caminho promissor para registrar e ressignificar as práticas cotidianas, aproximando-as de uma concepção avaliativa participativa que respeite as singularidades das crianças e potencialize as diversas dimensões do processo educativo.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E PRÁTICAS EDUCATIVAS - PPGEPE}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }