@MASTERSTHESIS{ 2025:2072235627, title = {ANÁLISE DO LÓCUS DE SENSIBILIDADE À MILTEFOSINA EM ISOLADOS CLÍNICOS DE Leishmania infantum ORIUNDOS DE PACIENTES EM UMA ÁREA DE ALTA ENDEMIA  }, year = {2025}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6130", abstract = "A quimioterapia constitui a principal estratégia de tratamento da leishmaniose visceral (LV). No entanto, os fármacos de primeira escolha, como o antimonial pentavalente (Glucantime®) e a Anfotericina B (Amb), apresentam alta toxicidade e requerem administração parenteral, o que dificulta a adesão do paciente à terapia. A Miltefosina (MT) surge como uma alternativa promissora, embora sua eficácia varie entre as espécies de Leishmania, especialmente Leishmania (L.) infantum. Estudos prévios demonstram que a baixa resposta dessa espécie à MT no Brasil está associada à resistência natural ao fármaco, relacionado à deleção do lócus MSL (Lócus de Sensibilidade à Miltefosina) no parasito. Diante disso, este estudo investigou a relação entre a deleção do lócus MSL e a resistência in vitro à miltefosina em isolados clínicos de Leishmania (L.) infantum de pacientes com leishmaniose visceral em zona endêmica. A suscetibilidade à MT foi testada em formas promastigotas através do ensaio de MTT e em amastigotas intracelulares utilizando modelo de infecção in vitro em macrófagos para contagem da taxa de infecção após tratamento com miltefosina. As sequências foram mapeadas e a cobertura de leitura nas regiões do MSL foi estimada para determinar se os genes estavam deletados. Os resultados demonstraram variabilidade intraespecífica na sensibilidade à MT em ambos os estágios do parasito. A IC50 em formas promastigotas variou de 5,84 a 25,17 μM, enquanto as formas amastigotas intracelulares foram mais sensíveis, com EC50 entre 1,56 e 7,36 μM. Ademais, entre os 10 isolados sequenciados, 4 apresentaram deleção do lócus MSL. A partir disso, a associação entre a presença/ausência do lócus MSL e a sensibilidade à MT mostrou uma diferença estatisticamente significativa na EC50 entre os parasitos com e sem a deleção (p < 0,0001), indicando que os parasitos MSLsão os mais tolerantes à Miltefosina. Esses achados reforçam que a deleção do lócus MSL no genoma de Leishmania (L.) infantum está inferindo na resposta in vitro ao tratamento com miltefosina. Assim, a presença ou ausência desse lócus deve ser considerada durante a escolha do tratamento em áreas endêmicas, a fim de evitar sucessivos casos de falha terapêutica.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA/CCBS} }