@PHDTHESIS{ 2024:331490320, title = {Análise da sobrevida de mulheres com câncer de colo do útero avançado e recorrente/metastático em tratamento com quimioterapia paliativa}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6079", abstract = "Objetivo: Avaliar a sobrevida e os fatores prognósticos associados à mortalidade de mulheres com câncer de colo do útero avançado e recorrente/metastático submetidas à quimioterapia paliativa. Método: Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo composto por 151 mulheres diagnosticadas com câncer de colo do útero em um Centro de Alta Complexidade Oncológica, no período de janeiro de 2020 a dezembro de 2022. As participantes foram divididas em dois grupos: 112 mulheres com doença avançada, que receberam tratamento primário com cisplatina ou carboplatina semanalmente (média de idade: 53,10 anos); e 39 mulheres com doença recorrente/metastática, tratadas com quimioterapia paliativa de 1ª e 2ª linha (cisplatina ou carboplatina combinadas a paclitaxel e gencitabina a cada 21 dias), apresentando uma média de idade de 49,05 anos. O tempo de vida foi mensurado a partir da última dose de quimioterapia até o óbito ou até 12 meses de sobrevivência, considerando censuradas as pacientes que sobreviveram além desse período ou perderam o seguimento. Para a análise de sobrevida global e identificação de fatores associados à mortalidade, foram utilizadas as análises de Kaplan-Meier e regressão de Cox. O desfecho primário foi o tempo de sobrevida em 12 meses, enquanto os desfechos secundários incluíram a sobrevida média global e fatores prognósticos, como status de desempenho ECOG, IMC, Índice de Comorbidade de Charlson, presença de metástases, procedimentos invasivos adicionais, sintomas na última internação, alterações laboratoriais, tempo para início do tratamento e local do óbito. Resultados: O grupo com doença avançada apresentou uma sobrevida média significativamente maior (454 dias) em comparação ao grupo com doença recorrente/metastática, cuja sobrevida média foi de 300 dias (p<0,001). No entanto, o grupo com doença avançada apresentou mais fatores de risco para mortalidade, incluindo Índice de Comorbidade de Charlson < 6, status de desempenho comprometido (ECOG 3), raça preta e alterações laboratoriais. Além disso, sintomas relacionados a cirurgias abdominais na última internação, disfunções orgânicas e necessidade de intervenções invasivas (como admissões em UTI e procedimentos cirúrgicos) foram mais frequentes nesse grupo em comparação ao grupo com doença recorrente/metastática. Conclusão: O tratamento primário em pacientes com câncer de colo do útero avançado está associado a uma maior sobrevida. No entanto, fatores como raça, disfunções orgânicas e status de desempenho influenciam significativamente a mortalidade. Assim, é essencial adotar uma abordagem terapêutica individualizada, que equilibre os benefícios da quimioterapia com os riscos associados, além de integrar cuidados paliativos precoces para otimizar a sobrevida e a qualidade de vida dessas pacientes.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE MEDICINA II/CCBS} }