@MASTERSTHESIS{ 2024:54351138, title = {PLANTAS DE MANGUE Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn, Rhizophora mangle L. e Avicennia germinans (L.) L. COMO BIOINDICADORAS DE CONTAMINAÇÃO POR METAIS NO MARANHÃO}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5975", abstract = "Os manguezais são ecossistemas de grande importância econômica, ecológica e social. Porém esses ambientes tem sido severamente contaminados por resíduos e efluentes contendo metais e metaloides. Nos tecidos vegetais, o acúmulo destes contaminantes é determinado pela sua biodisponibilidade no sedimento e pela eficiência das plantas em absorver-los e transporta-los pela raiz e tecidos vasculares. Desta forma, é fundamental investigar o impacto desses contaminantes no desenvolvimento das espécies vegetais dos manguezais. Foram selecionadas duas áreas de mangue localizadas no estado do Maranhão: [1] Praia do Mangue Seco (Município Raposa), área considerada parcialmente preservada, e [2] Porto do Itaqui (Capital São Luís), considerado um grande pólo industrial e uma das maiores áreas portuárias no Brasil. A pesquisa quantificou e analisou os diferentes metais, metaloides e biomarcadores de estresse oxidativo, buscando comparar seus efeitos a nível anatômico em folhas de Rhizophora mangle (Rhizophoraceae), Laguncularia racemosa (Combretaceae) e Avicennia germinans (Acanthaceae). Folhas jovens e expandidas foram coletadas in loco, buscando-se manter uniformização quanto ao tamanho e ausência de clorose. Em cada ponto amostral foram coletadas 10 amostras de folhas de cinco indivíduos de cada espécie para análise dos metais e biomarcadores, onde foram submetidas ao teste ANOVA e de Dunn de comparações múltiplas por meio do software livre R. Para as análises anatômicas, cinco amostras de folhas de três indivíduos de cada espécie foram coletadas, dez campos de seis indivíduos foram utilizados para medir a espessura das células e dos tecidos, as médias dos dados foram submetidas ao teste t de Student para amostras independentes por meio do programa estatístico Jamovi. Os metais e metaloides analisados foram: Al, As, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Mo, Ni, Pb, Se, Ti, V e Zn. Observou-se diferenças estatisticamente significativas (p<0,05) e teores considerados elevados de Fe, Al, Mn e Zn, principalmente em A. germinans e R. mangle em área portuária. Além disso, foram avaliados biomarcadores de estresse oxidativo, como Peróxido de hidrogênio, Glutationa reduzida, Metalotioneína, Peroxidação lipídica e Carbonilação proteica. Observou-se altas concentrações de Metalotioneína, Glutationa reduzida e Peróxido de hidrogênio nas três espécies em área portuária, indicando uma resposta ao estresse oxidativo, possivelmente devido as condições ambientais adversas e a contaminação por metais. Na análise anatômica foram identificadas alterações em L. racemosa e R. mangle, como aumento no limbo foliar, na epiderme superior e inferior, no parênquima paliçádico e lacunoso na área do Mangue seco. Para as três especies observou-se aumento na espessura da cutícula e densidade estomática nas folhas coletadas na área potuaria, indicando assim que essas alterações anatômicas podem representar adaptações a ambientes contaminados. Investigações deste tipo são essenciais para o entendimento dos processos adaptativos de plantas de mangue em áreas poluídas e sua capacidade de fornecimento de serviços ecossistêmicos, contribuindo para a preservação e recuperação desses ecossistemas de grande valor.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE CONSERVAÇÃO/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS - DCAA} }