@MASTERSTHESIS{ 2024:561898351,
 	title = {Fios de sustentabilidade: explorando o potencial da fibra de bananeira em revestimentos decorativos artesanais},
 	year = {2024},
 	url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5906",
 	abstract = "A produção global de artefatos para atender demandas mercadológicas impulsionadas 
 pelo crescimento tem apresentado, como consequência, a degradação do ecossistema. 
 Conjuntamente ao aumento da produção, eleva-se a extração de recursos naturais, a emissão 
 de poluentes e a quantidade de resíduos descartados, entraves que alcançam pontos 
 irreversíveis e indicam como prioridade a escolha dos materiais e o planejamento de processos 
 na criação de novos produtos. Pesquisas no campo do Design e da Engenharia de Materiais
 apontam matérias-primas naturais e renováveis como caminho promissor para a diminuição dos 
 impactos ambientais. Entre estes materiais, a fibra de bananeira representa alternativa 
 sustentável como material componente de produtos devido à sua abundância e processo de 
 extração que colabora com o próprio ciclo de crescimento da planta. Neste estudo, o objetivo 
 principal foi analisar a aplicabilidade da fibra de bananeira na composição de revestimento 
 decorativo produzido de modo artesanal com apoio da Associação de Mulheres Artesãs da 
 Economia Solidária Luminense – MADESOL através de abordagens de Design guiadas pela 
 sustentabilidade. De modo específico, os objetivos se concentraram em mapear abordagens de 
 Design guiadas pela sustentabilidade para o desenvolvimento de produtos e sistemas de 
 produção, identificar na literatura as propriedades da fibra de bananeira e avaliar os efeitos da 
 passagem do tempo na qualidade, sustentabilidade e durabilidade da fibra de bananeira 
 compondo o revestimento decorativo. Para tal, utiliza-se a abordagem metodológica Design 
 Science Research estabelecida por Dresch, Lacerda e Antunes Júnior (2015) para a criação de 
 artefatos apoiada pela pesquisa científica. Como resultados obtidos, comprovou-se a resistência 
 da fibra quanto à degradação térmica até a temperatura de 200ºC, apresentando apenas perda 
 de umidade. A partir de ensaios de tração utilizando corpos de prova com revestimento novo e 
 antigo, separados por sete anos entre as produções, demonstrou-se que o envelhecimento das 
 fibras de bananeira não compromete as propriedades mecânicas da matéria-prima, assim como 
 do revestimento que leva fibra de bananeira na composição. Espera-se que a presente pesquisa 
 contribua nos estudos futuros em sistemas de beneficiamento e manejo da fibra de bananeira 
 para aplicação em produtos físicos, processos, ou demais utilizações que somem na redução 
 dos impactos ambientais a partir de recursos renováveis e locais.",
 	publisher = {Universidade Federal do Maranhão},
 	scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESIGN/CCET},
 	note = {DEPARTAMENTO DE DESENHO E TECNOLOGIA/CCET}
}