@MASTERSTHESIS{ 2024:34325532, title = {FERREIRA GULLAR “AO RÉS DO CHÃO”: Horizonte poético, exílio e identidade em Na vertigem do dia}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5892", abstract = "O objetivo deste estudo é analisar a construção de paisagens poéticas em torno da experiência do exílio, na obra de Ferreira Gullar, intitulada Na Vertigem do Dia (2013). Partindo das ideias que se conjugam para organizar as relações identitárias dos sujeitos, pela via da ampliação dos sentidos na reconfiguração do tempo e da existência humana pelo verbo e pela memória, buscamos examinar de que modo Gullar expressa sua voz poética, por meio de paisagens literárias construídas por metáforas vivas, enquanto poeta contemporâneo que revela seu horizonte poético e suas fraturas em torno do trauma e do inenarrável, como testemunha de ditaduras na América Latina, na condição de sujeito que passa pelos movimentos de insílio, exílio e desexílio. Para tanto, parte-se, metodologicamente, de um olhar fenomenológico sobre a questão, adotando-se as concepções de fator de arte (Candido, 2009) e de mundo inventado (Gullar, 1998; 2006; 2013). Para a execução do estudo, foi realizada pesquisa bibliográfica e de entrevistas em mídias hoje disponíveis sobre a obra de Ferreira Gullar. O corpus teórico, devidamente referenciado no texto, considera as contribuições sobre as categorias memória, metáforas vivas e voz poética. Observando as questões exilares, utilizamos as contribuições sobre o inenarrável e os efeitos do trauma em eventos-limite, além das questões próprias do processo de exiliência, compreendendo os conceitos de insílio, exílio e desexílio (Benedetti, 2009), enraizamento e desenraizamento (Weil, 2001). Quanto às leituras das paisagens poéticas, consideramos os estudos de Collot, 2013; 2018 e Bachelard, 1993, e trabalhamos com os conceitos da Geografia Humanista Cultural sobre a experiência desse sujeito partido como um ser-no-mundo, entendendo o ser exilado como um ser deslocado, no tempo e no espaço. Assim, em Na vertigem do dia (2013), a poética gullariana é marcada pelas repercussões do desexílio, que aparecem metaforizadas em figuras que opõem a vida de quem passa pelo exílio em relação à vida do cidadão comum não exilado, bem como revelam a fratura e o descompasso deste ser na volta para casa.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }