@MASTERSTHESIS{ 2024:1967130278, title = {O TEMPO GRAMATICAL E OS ESCAPES DA TEMPORALIDADE: uma investigação sobre o aspecto verbal nas questões de interpretação no livro didático de Língua Portuguesa do Ensino Médio}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5866", abstract = "Esta pesquisa se baseia na interpretação do tempo no processo de leitura. Parte de aspectos formais da descrição linguística, fundamentando-se na intrínseca rede passado, presente e futuro que constitui a existência humana, considerando outros elementos que não apenas a desinência modo-temporal dos verbos. Extrapola o linguístico, considerando que o passado é concluído em parte, o presente é o tempo a partir do qual o enunciador localiza o que passou e o que acontecerá, sabendo que esses sentidos são hipotéticos, nem sempre cronológicos, porque envolvem o tempo físico (Benveniste, 2006) que atravessa o ser na síntese afetiva dos acontecimentos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratória, descritiva e interpretativa que inclui a categoria tempo na dimensão linguística (Tempo) e extralinguística (TEMPO): filosófica e poética, espaços que rejeitam o limiar das formas e das quantidades, porque restringem as análises das ciências humanas e sociais. Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo investigativo sobre o tempo pelo viés da descrição linguística como sinal da temporalidade, investigando-o nos exercícios de interpretação nos livros didáticos de Língua Portuguesa do Ensino Médio, a começar pelos verbos que, mais comumente, aparecem com a tarefa de situar, no tempo, o processo da comunicação (Corôa, 2005). Esse tema é de base funcionalista já que ultrapassa as formas verbais ou morfemas e procura alcançar outros âmbitos do jogo linguístico (Almeida, 2020), discutidos sob o conceito da gramaticalização a partir da concepção de gramática (Neves, 2002). Transita pela Descrição Linguística, Linguística Aplicada, Linguística Aplicada Indisciplinar. Os principais autores que constituem o referencial teórico são os seguintes: Bosi (1977), Neves (2002, 2007, 2010, 2014), Corôa (2005), Benveniste (2006), Abraçado (2020), Fiorin (2021), Ilari e Basso (2014), Castilho (2014), Travaglia (2016), Ricoeur (2010), Mari (2008). Temos a hipótese de que, para o processo de leitura, não é suficiente conhecer os tempos verbais, mas ser capaz de extrapolar para a temporalidade que permeia os meandros dos sentidos de um texto que precisam ser produzidos e não apenas calculados (Mari, 2008). Esperamos, como resultado desta pesquisa, responder se o livro didático, nas questões de interpretação, aborda apenas a conjugação do tempo verbal ou extrapola para o aspecto, manifestação do TEMPO (Castilho, 2007), lugar da temporalidade, em que os fatos transitam por fora ou por dentro do personagem na transição entre o tempo crônico e o tempo físico.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }