@MASTERSTHESIS{ 2024:1764318185, title = {Jornada de alfabetização de jovens e adultos no Maranhão: as implicações na vida dos egressos}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5840", abstract = "Esta dissertação de Mestrado integra-se ao grupo de pesquisa “Escola, Currículo e Formação Docente” da Universidade Federal do Maranhão – UFMA e tem como objetivo geral analisar as repercussões da Jornada de Alfabetização de Jovens e Adultos do Maranhão - “Sim, eu posso” - Círculos de Cultura na vida dos egressos, conforme as dimensões de análise: alfabetização, continuidade de estudos e emprego e renda. A Jornada de Alfabetização foi uma das ações na dimensão educação do Plano Mais Índice de Desenvolvimento Humano, o Mais IDH, instituído em 2015, pelo governo estadual, que teve como finalidade promover ações e estratégias para superar a pobreza extrema e desigualdades sociais no meio urbano e rural dos municípios que apresentavam os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM do Estado do Maranhão, apontados pelo Censo de 2010. Na realização da pesquisa, adotamos a abordagem qualitativa, com instrumentos e técnica de pesquisa bibliográfica, documental e empírica. Para fundamentação deste trabalho, apoiamo-nos, para discutir a Educação de Jovens e Adultos, em Gadotti (2003); Rummert (2007); Haddad (1997, 2009, 2019); Haddad & Di Pierro (2000); Di Pierro, Joia, Ribeiro (2001); Di Pierro (2005); Strelhow (2010); Catelli Jr (2014, 2019); Brandão (2008). Sobre a categoria alfabetização, dialogamos com Freire (1982, 1983, 1987, 1999, 2003, 2021); Freire & Macedo (2021); Díaz (2003, 2005), Díaz & Souza (2009); Ribeiro (1997). Aliados ao estudo bibliográfico, recorremos à análise dos documentos que implementaram e orientaram a Jornada de Alfabetização no Maranhão – “Sim, eu posso” – Círculo de Cultura, como o Decreto de Nº 30.612 de 02 de janeiro de 2015, que instituiu o Plano Mais IDH; Projeto de Implantação da Jornada de Alfabetização no Maranhão (2015); Cadernos do Educador: Sim, eu posso! (2016) e do Círculo de Cultura (2018); Relatório Final da Primeira e Segunda fase da Jornada (2017; 2018) elaborados pela Brigada Nacional de Alfabetização, também publicação em revistas, jornais, sites de internet, dentre outros. No que diz respeito à pesquisa empírica, ancoramo-nos na técnica de grupos focais e aplicação de questionários na perspectiva de se estabelecer o perfil dos sujeitos. Os registros produzidos foram tratados segundo a técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Laurence Bardin (2016). A pesquisa foi aplicada nos Municípios de Água Doce do Maranhão e Belágua, com 18 egressos. Os resultados revelam que os egressos tiveram uma alfabetização rudimentar, alcançando leitura e escrita de palavras e escrita de nome, o que contribuiu para elevação da autoestima, compreensão da cidadania, mais autonomia em situações cotidianas, acesso à tecnologia digital e momento de aprendizado e alegria. As conclusões apontam que a maioria não deu prosseguimento aos estudos na EJA e uma pequena amostra situou a Jornada como uma oportunidade de emprego e renda. Apesar da demonstração de contentamento por saberem ler e escrever, entendemos que, para uma alfabetização mais efetiva, é imperativo democratizar e equalizar o processo de aprendizagem, dando condições de acesso e permanência nos estudos. O estudo nos encaminhou a compreender a importância de uma proposta da magnitude da Jornada de Alfabetização do Maranhão, que pretende retirar da exclusão os milhares de maranhenses que tiveram seu acesso e/ou permanência na escola negados.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }