@MASTERSTHESIS{ 2024:1156784564, title = {A estrela e o anjo: convergências do sagrado em Manuel Bandeira}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5806", abstract = "A presente pesquisa tem como objetivo encontrar as convergências do sagrado na poética do poeta modernista Manuel Bandeira. Desse modo, demonstrar que o poeta faz um percurso dentro de sua poesia, que o leva de um polo a outro dentro do mesmo tema. O sagrado em movimento e esse movimento tem a ver com a vida do poeta, que também percorre vários caminhos, ligados à poesia e à inspiração poética. Manuel Bandeira foi o poeta que deu a cara ao movimento modernista no Brasil, pois suas obras, a partir de 1919, com Carnaval, seu segundo livro, passaram a ter uma linguagem que condizia com o que os pioneiros do modernismo procuravam. Uma poesia livre de amarras e de formas estabelecidas pela tradição. Esse fato levou o poeta a ser chamado de o “São João Batista”, i.e., o precursor, aquele que anunciou o que viria a ser a escola literária de Oswald e Mário de Andrade. Para alcançarmos as respostas que procuramos, investigaremos, na obra poética de Manuel Bandeira, sua poesia completa, os poemas que demonstram esse pendor do poeta ao sagrado, às coisas de Deus e da religião, além do que se liga ao sagrado como mito e mistificação. Também, escritores que tratam do tema do sagrado e de sua manifestação no mundo, físico e das ideias, como Mircea Eliade, Rudolf Otto e Julien Ries; e todos quanto se enquadrem no perfil e que se nos aparecerem durante essa investigação criteriosa. A prosa de Manuel Bandeira também será investigada, sua autobiografia (poética) e obra em prosa mais reconhecida, Itinerário de Pasárgada; e as crônicas, tratados poéticos, cartas e o que for possível de encontrar. A pesquisa se justifica na medida em que analisa o caminho feito por Manuel Bandeira numa prerrogativa singular, em busca do sagrado e suas convergências. O objetivo deste trabalho é compreender esse percurso, essa busca e essa ligação com o incognoscível, com o que não se pode conceber facilmente. Temos como hipótese a ideia de que o poeta, por fazer parte de uma tradição, leva essa prerrogativa para dentro de sua poesia e transforma todo um conjunto de crenças em matéria poética. Manuel Bandeira é um poeta ligado ao povo, sua condição poética tem muito a ver com o que ele entende por relacionamento da arte com a vida, é o que ele faz, ele trasnforma o pouco em muito, o insignificante em poesia.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacabal}, note = {DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH} }