@MASTERSTHESIS{ 2024:467167959, title = {RESISTÊNCIA INSULÍNICA, ASMA E DEPRESSÃO: existe um quadro sindêmico em jovens?}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5745", abstract = "Introdução: A carga das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) tem aumentado em adolescentes pela exposição aos comportamentos de risco, tais como tabagismo, inatividade física, dieta não saudável e uso nocivo do álcool, que podem ter repercussões na resistência insulínica, asma e depressão. A abordagem sindêmica possibilita examinar como certas doenças se agrupam de forma sinérgica e afetam a população em um contexto de vulnerabilidade social. O objetivo do estudo foi elaborar e analisar um modelo sindêmico abrangendo o papel dos determinantes sociais, risco metabólico, asma e depressão em jovens. Métodos: Trata-se de um estudo de base populacional realizado com 2515 adolescentes de 18 e 19 anos pertencentes ao Consórcio Brasileiro de Coortes de Nascimento RPS (Ribeirão Preto, Pelotas e São Luís), de São Luís – MA. Um modelo teórico foi proposto para analisar a associação sindêmica entre a resistência insulínica, asma e depressão em jovens, através da Modelagem de Equações Estruturais (MEE). As variáveis latentes foram Situação socioeconômica (SES), considerada um determinante ancestral exercendo efeito sobre as demais variáveis do modelo e o Fenótipo asmático, deduzido por variância compartilhada dos indicadores obtidos das seguintes perguntas do questionário: Alguma vez na vida, você já teve chiado no peito? Alguma vez na vida você teve asma? Alguma vez na vida o médico disse que você tinha asma ou bronquite? E desde o ano passado, quantas crises de chiado no peito você teve? E os desfechos de interesse foram depressão e asma. A depressão foi baseada no diagnóstico de presença de episódio depressivo maior e depressivo maior recorrente do Mini International Neuropsychiatric Interview (M.I.N.I.). As variáveis metabólicas foram constituídas pela razão Triglicerídeos e HDL-colesterol (TG/HDL-c) e pela obesidade. Resultados: A menor situação socioeconômica explicou os maiores níveis de TG/HDL-c (coeficiente padronizado- CP = 0,55; p= 0,029) e depressão (CP=0,069; p=0,002). Maiores tercis da razão TG/HDL-c foram diretamente associados ao Fenótipo Asmático (CP= 0,062; p=0,049), e indiretamente à depressão (CP= 0,013; p=0,049). O fenótipo asmático foi associado à depressão (CP= 0,094; p< 0,001). Sexo feminino foi associado à obesidade (CP = 0,132; p< 0,001) e à depressão (SC = 0,161; p < 0,001). Conclusão: Em conjunto, nossos achados podem subsidiar a implantação de políticas públicas direcionadas aos adolescentes na prevenção integrada e no controle dos comportamentos de risco em jovens e que possam auxiliar na redução da prevalência e do impacto na resistência insulínica, asma e depressão em conjunto.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA II/CCBS} }