@MASTERSTHESIS{ 2024:13535971, title = {Trânsitos da masculinidade negra à nordestina e o tornar-se negro e gay em Imperatriz/ Maranhão}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5733", abstract = "A presente dissertação tem por objetivo a análise interseccional das subjetividades de agentes sociais específicos que são, neste caso, homens negros e gays que residem em Imperatriz, cidade do estado do Maranhão. O foco principal do trabalho é o de compreendermos a forma como se projeta suas relações homoafetivas, no que tange a escolha de seus parceiros sexuais e amorosos. A cidade de Imperatriz serve como pano de fundo das análises que foram realizadas por este trabalho. Desse modo, a análise desse trabalho se baseia em uma premissa principal que é a de raça, em se tratando do racismo, que se intersecciona com as demais formas de opressão, como o de gênero, no que se refere as exigências da masculinidade, e de sexualidade, com relação à homofobia. Assim, dentre os autores utilizados como arcabouço teórico, vale ressaltar a presença de: Neusa Santos Souza, Raweyn Connell, Patricia Hill Collins e bell hooks. O objetivo principal da pesquisa é o de compreender as experiências de cada entrevistado em torno das suas relações afetivo-sexuais, e de que modo o racismo, homofobia e a masculinidade afetam seus vínculos com outros parceiros, sejam eles apenas sexuais ou amorosos. O intuito é analisar, a partir do campo epistemológico da interseccionalidade, a ação conjunta de cada mecanismo de opressão. A metodologia utilizada na pesquisa foi a etnográfica, de observação participante e pesquisa qualitativa. O trabalho de campo envolveu entrevistas com 12 participantes, e visitas em três bares da cidade, o Pub Fitcion, Casarão Bar e Esquina Bar – espaços de entretenimento noturno da cidade, e que circulam membros da comunidade LGBTQIAPN+. Constatou-se, através dos relatos dos entrevistados, que eles encaram o racismo como fator preponderamente de preterimento afetivo, contribuindo para a falta de relacionamentos duradouros. Portanto, destaca-se a colaboração epistemológica da interseccionalidade como ferramenta de análitica de compreensão das vivências de cada participante, entendendo suas experiências por meio do cenário semântico que abordou seu autoreconhecimento enquanto negro, a aceitação de sua homossexualidade, e o modo como a masculinidade reprimiu sua sexualidade e subjetividade.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - PPGS - Imperatriz}, note = {DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA/CCH} }