@MASTERSTHESIS{ 2024:331928844, title = {MATERNIDADE NEGRA: Um diálogo entre Carolina e Nnu Ego}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5692", abstract = "Esta dissertação teve por objetivo analisar as representações da maternidade nos romances As Alegrias da Maternidade (2018), de Buchi Emecheta e em Quarto de Despejo: diário de uma favelada (2020), de Carolina Maria de Jesus, sob a perspectiva da literatura comparada e da abordagem dos estudos culturais. Nesse sentido, esta pesquisa constituiu-se também como um espaço para a compreensão das performances e subjetividades das mães negras apresentadas no universo literário e na formação da sociedade por meio de elementos históricos e cartográficos. Para isso, foram usados recortes de textos selecionados por meio deuma revisão literária acerca de temas como: Identidade, maternagem, mulher negra, provedora, apropriando-nos de teoria como Gonzalez (2020); hooks (2019); Bhabha (1999); Hall (2006) e outros. O método usado nas análises foi o comparativista, além do hermenêutico, compreendido a partir da leitura cerrada dos textos teóricos e literários usados neste estudo. A temática das duas obras se entrecruza quando estas trazem questões sobre a cultura patriarcal, a miséria, o trabalho infantil, a liberdade física e psicológica através da educação, a independência da mulher e principalmente sobre a maternidade. Buchi Emecheta apresenta-nos um protótipo do que é ser mulher colonializada em que a mulher é sempre prisioneira da maternidade, pois antes de ser mãe vem o desejo e ao ser mãe, as responsabilidades. Carolina Maria de Jesus traz-nos uma representação da mulher que sofre todo tipo de violência simbólica e preconceitos, além da vida conduzida pelas escolhas feitas,a maior delas, ser mãe solo. Neste sentido, as análises apontam para a existência de uma visãoestereotipada das mães negras e de uma nova categoria de corpo dessas mulheres, a saber o corpo materno, ainda que alguns pesquisadores afirmem que seus comportamentos são definidos pelo corpo subalterno, portanto, mulheres movidas por um só sentimento – ser mãee proteger os seus filhos ainda que se tornem malquistas pela sociedade e por eles.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacabal}, note = {COORDENAÇÃO DO CURSO DE LETRAS BACABAL/CAMPUS III} }