@MASTERSTHESIS{ 2024:1117346060, title = {A perspectiva da inclusão e construção de identidade de discentes canhotos no ensino fundamental: uma discussão no contexto das escolas do Município de Guimarães/MA}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5597", abstract = "Perpetuou-se, durante muito tempo, algumas crenças em relação à pessoa canhota pertencer às forças do mal ou estar atrelada ao negativo. Houve época na qual os pais orientavam as crianças, logo cedo, a controlarem o uso da mão direita em vez da esquerda, tanto para uso de objetos, como para se alimentar. Em se tratando do ambiente escolar, o canhotismo tem ocasionado algumas dificuldades, seja no tocante ao desconforto ao sentar-se, dores na articulação do braço em função da postura inadequada e modificações no desenvolvimento da escrita, dificultando a concentração as aulas. Desse modo, objetivou-se neste trabalho analisar de que modo as escolas em Guimarães, em especial no nível de ensino fundamental, anos finais, tem possibilitado a inclusão e a construção da identidade de escolares canhotos, no contexto do processo de ensino e de aprendizagem. A metodologia foi organizada por uma pesquisa de campo que, segundo Marconi e Lakatos (2017), permite ao investigador mais proximidades com os sujeitos da pesquisa. A abordagem escolhida foi a qualitativa, descrita por Gil (2010) como aquela que não foca em quantificar, mas toma como base interpretações da realidade social, sem se ater ao levantamento de números. Como instrumento de coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada que segundo Fonseca (2002) permite maior flexibilidade de respostas dos entrevistados e maior compreensão sobre a investigação proposta. Os resultados apontaram para ações tímidas sobre o canhotismo em Guimarães. Algumas docentes se mostram preocupadas, mas sem evidenciar, na prática, o que faz, como faz e o que agrega nesse cenário. As singulares atitudes tomadas pela gestão escolar nesse cenário evidenciam uma responsabilidade atribuída somente ao professor para lidar com a lateralidade. Os estudantes têm também seguido um processo no qual não entendem ainda, de forma completa a importância de a comunidade escolar os perceberem, para que possam assim dispor dos recursos que são necessários. Em muitos momentos relataram não ter problemas com o fato de serem canhotos, mas mostraram que ter carteiras ou algum material, poderia ser importante. As escolas ainda não possuem os materiais adaptados e as metodologias ainda não são alinhadas considerando essa especificidade, no entanto pode ser que no desenvolvimento completo da pesquisa outras perspectivas possam surgir.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FORMAÇÃO DOCENTE EM PRÁTICAS EDUCATIVAS - PPGFOPRED}, note = {DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA/CCH} }