@MASTERSTHESIS{ 2024:4246472, title = {Típicos divergentes: entre a sala de aula, a sala de recursos multifuncionais e o Movimento da Neurodiversidade}, year = {2024}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5495", abstract = "Este estudo corresponde a uma pesquisa exploratória, descritiva com uma abordagem qualitativa, iniciada com análise dos discursos do movimento social da neurodiversidade, um movimento protagonizado por pessoas neurodivergentes, que se autodenominam com conexões neurológicas atípicas, e reivindicam que esta singularidade seja tratada como uma questão de diferença humana, dentro da multiplicidade das distinções que caracterizam os humanos (sexuais, gênero, étnicas, raciais, entre outros), sob a ótica de autores como Judy Singer (1999, 2017) Tiago Abreu (2021), Lorna Wing (1981), Francisco Ortega (2008, 2009), entre outros. Com bases teóricas do feminismo e de outros movimentos, com citações de Judith Butler (2003, 2004), Joan Scott (1998), Carla Akotirene (2019), Simone Beauvoir (1980), etc. Os atuantes criticam também a supervalorização do diagnóstico, por vezes capacitista, nas práticas educacionais do Atendimento Educacional Especializado- AEE, instigando o problema desta pesquisa: É viável a aplicação do discurso do Movimento da Neurodiversidade nas experiências de escolarização de crianças neurodivergentes? A referida pesquisa foi realizada com 9 docentes do AEE das salas de recursos multifuncionais de 5 Unidades de Educação Básica (UEB’s) da área Itaqui Bacanga, na periferia de São Luís. Assim, este estudo analisou os dados coletados por meio de um roteiro semiestruturado de entrevistas, como objetivo primário, a viabilidade de aplicação do discurso do Movimento da Neurodiversidade nas experiências de escolarização de crianças neurodivergentes nestas UEB’s, demonstrado em muitas falas dos docentes pesquisados. Os objetivos secundários corresponderam à investigação do padrão de discurso do clínico e sua interferência na produção das metodologias de ensino utilizadas nas salas regulares e nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM), observado com grande recorrência dado o diagnóstico ser um requisito básico na matrícula e nas metodologias aplicadas no processo escolar destes alunos; a identificação dos princípios que norteiam as formulações teóricas do Movimento da Neurodiversidade e existência/não de influências nos processos elaborados e/ou praticados pelo AEE, foram percebidos mas de forma indireta dado que os docentes não conhecem sobre o movimento, mas valorizam muito a individualidade dos alunos neurodivergentes. Alguns destes resultados observados abrem margem para projetos de sensibilização do ambiente escolar para se difundir o movimento, dada a relevância para a formação dos professores atuantes no AEE das escolas públicas de conhecimentos que auxiliem eles a entender a complexidade das demandas existentes na perspectiva inclusiva da educação especial, abrindo caminhos para se construir e implementar metodologias evidentemente inclusivas e menos capacitista para educação destas crianças.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE/CCH}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO II/CCSO} }