@MASTERSTHESIS{ 2019:1762052858, title = {Desenvolvimento e testes in vitro e in vivo de um Hidratante e fotoprotetor a base de óleo de amêndoas de Attalea speciosa (Babaçu) para xerose cutânea em pacientes com Hanseníase}, year = {2019}, url = "https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/3013", abstract = "A xerose cutânea (XC) é uma alteração do estrato córneo (EC) caracterizada pela redução da proliferação e diferenciação de queratinócitos, teor lipídico, hidratação, pH e produção de sebo. Evidências sugerem que a composição e a quantidade de lipídios do EC de pacientes com hanseníase são diferentes daqueles de indivíduos saudáveis. Vários produtos derivados de vegetais têm sido estudados como candidatos a hidratantes, com destaque para óleo de amêndoas de coco babaçu (Attalea speciosa) uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras. Recentemente, óleos artesanais de babaçu, oriundos do Maranhão, foram utilizados como emoliente para a produção de emulsões cosméticas, com atividade hidratante. Dessa forma desenvolveuse uma formulação gel-creme usando óleo do coco babaçu como ativo emoliente e oclusivo na redução da xerose cutânea em portadores de hanseníase no estado do Maranhão. Analisou-se a físico-química e cromatográfica por Cromatografia Gasosa Acoplada à Espectrometria de Massa (CG-EM) da amostra de óleo de babaçu. Desenvolvimento e controle de qualidade da formulação. Seleção dos voluntários tratados ou em tratamento para hanseníase de 2015 a 2018 em Buriticupu – MA. Os testes clínicos foram realizados em dois ciclos de 15 dias: primeiro com a formulação gel-creme com óleo de babaçu (tratamento A) e o segundo, com a formulação gel-creme sem óleo de babaçu (tratamento B). Em ambos os ciclos foi incluída uma área controle (não tratada). As avaliações biométricas foram realizadas nos dias (D0; D7 e D15), para efeito comparativo dos resultados. As avaliações biofísicas foram realizadas com aparelho Corneometer® e Skin-pHmeter®. Os resultados das análises físico-químicas do óleo do coco babaçu não-artesanal e não filtrado (OBNAnF) mostraram índices de acidez reduzido, saponificação e densidade aumentados, e refração dentro do preconizado pelas normas nacional e internacional. A transesterificação da amostra de OBNAnF analisadas por CG-EM demonstrou a predominância do ácido láurico, seguido do ácido mirístico. O tratamento A mostrou a melhor capacidade hidratante (29,4 ± 0,6), quando comparado ao tratamento B (25,1 ± 0,1) e controle (25,4 ± 0,9), na primeira semana (D7). Na semana D15, o tratamento A (29,07 ± 0,7), também mostrou a melhor capacidade de hidratação, em comparação ao tratamento B (26,5 ± 1) e controle (23,3 ± 0,1). Os resultados das semanas D7 e D15 apresentaram significância estatística (p = 0,0140). A formulação gel-creme não alterou significativamente (p > 0,05) o pH da pele xerótica dos voluntários, tratamento A (11,6 ± 0,1), tratamento B (8,8 ± 0,2) e controle (11,4 ± 0,2) na semana D7, quando comparado com a semana D15, tratamento A (11,0 ± 0,4), tratamento B (11,6 ± 0,1) e controle (11,4 ± 0,2). Portanto, os resultados das avaliações clínicas mostram a eficácia e boa tolerabilidade da formulação na hidratação da pele xerótica. A avaliação biofísica da formulação gel – creme comprovou a melhora significativa da umidade da pele.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS}, note = {DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA/CCBS} }