@MASTERSTHESIS{ 2016:1719860637, title = {Esboço crítico da relação trabalho e educação: da desefetivação existente à possibilidade de efetivação do ser social}, year = {2016}, url = "http://tedebc.ufma.br:8080/jspui/handle/tede/1711", abstract = "A pesquisa trata de um estudo bibliográfico acerca da relação entre trabalho e educação no contexto contemporâneo, inserido em algumas perspectivas marxistas, defendendo a necessidade da originalidade marxiana às reflexões postas no texto. A assertiva básica da análise é indicar a retomada da questão proposta, aportando-se em fundamentos surgidos nas obras de Marx como uma necessidade a uma concepção teórica secundária nas práticas de crítica radical a lógica do capital. Para isso, por meio de Lukács (2010, 2011, 2013), remonta-se uma perspectiva ontomaterialista marxiana, na qual o trabalho se apresenta como centralidade ontológica fundante do ser social e de seus demais complexos, sendo, um desses, o da educação. A pretensão do trabalho é a apreensão do campo concreto de contradição e não ontologizar o trabalho como ponto de transcendência metafísica. Para tanto, o estudo aprofunda a discussão acerca do trabalho abstrato como forma predominante na sociedade do capital. Destaca-se o trabalho enquanto ponto fundante dos complexos sociais em que a dinâmica de crise reside na forma fenomênica desse trabalho abstrato. Indica-se o crescimento de uma massa precariada de sujeitos, cuja totalidade de exploração do tempo de trabalho expande-se ao tempo de toda esfera do vivido. Indica-se essa questão na primeira seção, demonstrando de maneira geral a problemática em algumas possibilidades apontadas por alguns autores marxistas, tais como, por exemplo, Frigotto, Kuenzer, Ciavatta, Ramos, dentre outros. Esses autores defendem uma perspectiva educativa do trabalho como fundamentalidade necessária em uma possível construção de um sujeito integral, omnilateral, emancipado. Para isso, no segundo capítulo, volta-se para alguns entendimentos pontuais na obra de Marx, indicando a educação inserida em um processo necessário ao caráter formativo, entretanto, secundário em relação a um processo revolucionário de transformação. Destaca-se que o mesmo se trata de uma processualidade fundante determinada pela forma como os homens produzem sua vida material. O estudo finda demonstrando por meio de argumentos provenientes de Marx e de alguns autores (LUKÁCS, 2013, dentre outros) que partem desse ponto originário o problema do reformismo como conservação, inserido em uma práxis fragmentária mistificadora das lutas anticapitalistas, assim, denotando a necessidade de um resgate da radicalidade crítica marxiana ao pensar em um projeto de ruptura com a lógica do capital, partindo de seu entendimento pela raiz.", publisher = {Universidade Federal do Maranhão}, scholl = {PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO/CCSO}, note = {DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO I/CCSO} }