Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6438
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorNUNES, Natália-
dc.contributor.advisor1AZEVEDO, Conceição de Maria Pedrozo e Silva de-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1702212486285798por
dc.contributor.referee1AZEVEDO, Conceição de Maria Pedrozo e Silva de-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1702212486285798por
dc.contributor.referee2SANTOS, Daniel Wagner Castro de Lima-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9535568373737991por
dc.contributor.referee3SILVA, Mayara Cristina Pinto da-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9507590466760552por
dc.contributor.referee4SIMÕES, Vanda Maria Ferreira-
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/4024829764707677por
dc.contributor.referee5SILVA, Antonio Augusto de Moura-
dc.date.accessioned2025-08-14T11:39:50Z-
dc.date.issued2025-05-30-
dc.identifier.citationNUNES, Natália. Avaliação da atividade in vitro do ácido tranexâmico e da hidroquinona como adjuvantes em isolados clínicos de cromoblastomicose causada por Fonsecaea pedrosoi. 2025. 96 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2025.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6438-
dc.description.resumoA Cromoblastomicose (CBM), micose subcutânea crônica causada por fungos melanizados, como Fonsecaea pedrosoi, foi incluída, em 2017, no rol das Doenças Tropicais Negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destacando a necessidade de avanços no diagnóstico e tratamento. Atualmente o tratamento de escolha é o itraconazol (ITR), embora a resposta ainda seja limitada, mesmo quando associado a outros fármacos ou terapias. A melanina, componente importante da parede celular do F. pedrosoi, está associada à maior virulência e resistência aos tratamentos. A via de síntese da melanina humana e fúngica é bastante semelhante. Nesse sentido, esse estudo, avaliou, in vitro, o efeito da hidroquinona (HQN) e do ácido tranexâmico (ATX), agentes despigmentantes utilizados no tratamento do melasma, em dois isolados clínicos de Fonsecaea pedrosoi FpJW e FpBR, isoladamente e em associação ao ITR. Além disso, investigou-se, in silico, a interação molecular do ATX em comparação com HQN e Ácido Kójico (KOJ) com alvos da via da melanina, por meio de dockagem molecular. Determinou-se a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) dos fármacos por microdiluição em caldo, com leitura visual. A interação entre ITR e HQN foi avaliada pelo método Tabuleiro de Xadrez. A CIM do ITR foi de 2μg/mL, para FpJW e 0,5μg/mL para FpBR. Além disso, a HQN demonstrou efeito citotóxico e fungicida com CIM e CFM iguais a 780μg/mL para ambos os isolados, mesmo não sendo um antifúngico clássico. A associação HQN + ITR resultou em efeito aditivo, com redução de até 50% da CIM da HQN e de até 1/32 da CIM do ITR para FpJW e 1/16 para FpBR, evidenciando pela primeira vez o efeito da HQN sobre a espécie fúngica e tornando possível seu uso como adjuvante em tratamento do CBM. Além disso, por se tratar de um fármaco tópico e por ter apresentado efeito fungicida, em casos específicos como os de pacientes hepatopatas, com restrição de uso de terapias sistêmicas, torna-se uma possibilidade de tratamento isolado. Sugere-se, ainda, que ao associar HQN ao ITR seja possível reduzir o tempo de tratamento da doença, incluindo possível reposicionamento do fármaco. A análise in silico demonstrou que o ATX interage com alvos da melanogênese com padrão de ligação semelhante aos da HQN e do KOJ, sugerindo possível ação inibitória da melanina, dando suporte à manutenção do uso desse fármaco como opção terapêutica no melasma, pois sugere fortemente que há ação direta na síntese da melanina, fato ainda pouco elucidado na literatura. Este é o primeiro estudo conhecido a demonstrar, in vitro, o potencial da hidroquinona como adjuvante no tratamento da Cromoblastomicose. A HQN, por ser de uso tópico, baixo custo e segurança já estabelecida, surge como uma alternativa promissora. Os resultados inovadores ampliam o horizonte terapêutico da CBM e reforçam a importância do reposicionamento de fármacos em doenças negligenciadas. Além disso, é o primeiro estudo a comparar in sílico a ação do ATX ao KOJ e HQN e demonstrar ação direta na via de síntese da melanina, elucidando os efeitos clínicos já amplamente relatados na literatura.por
dc.description.abstractChromoblastomycosis (CBM), a chronic subcutaneous mycosis caused by melanized fungi such as Fonsecaea pedrosoi, was included in 2017 in the list of Neglected Tropical Diseases by the World Health Organization (WHO), highlighting the urgent need for advances in diagnosis and treatment. Currently, the drug of choice is itraconazole (ITR), although therapeutic response remains limited, even when combined with other drugs or treatment modalities. Melanin, a key component of the F. pedrosoi cell wall, is associated with increased virulence and resistance to antifungal therapy. Notably, the melanin biosynthesis pathway in humans and fungi is highly conserved. In this context, the present study evaluated, in vitro, the effect of hydroquinone (HQN) and tranexamic acid (ATX)—depigmenting agents commonly used in the treatment of melasma—on two clinical isolates of F. pedrosoi (FpJW and FpBR), both individually and in combination with ITR. Furthermore, in silico molecular docking analysis was conducted to assess the interaction of ATX with targets in the melanin synthesis pathway, compared to HQN and kojic acid (KOJ). Minimum inhibitory concentrations (MICs) and minimum fungicidal concentrations (MFCs) of the compounds were determined by broth microdilution with visual inspection. The interaction between ITR and HQN was evaluated using the Checkerboard assay. The MIC of ITR was 2 μg/mL for FpJW and 0.5 μg/mL for FpBR. HQN, although not a conventional antifungal, exhibited cytotoxic and fungicidal activity with MIC and MFC values of 780 μg/mL for both isolates. The combination of HQN and ITR produced an additive effect, with a 50% reduction in HQN MIC and a reduction in ITR MIC of up to 1/32 for FpJW and 1/16 for FpBR. These findings provide the first evidence of HQN activity against F. pedrosoi, supporting its potential use as an adjuvant in the treatment of CBM. Additionally, due to its topical route of administration and demonstrated fungicidal activity, HQN may be considered as a standalone treatment in specific clinical scenarios, such as in patients with hepatic impairment where systemic therapies are contraindicated. The combination therapy may also reduce treatment duration, further supporting the potential drug repurposing of HQN for CBM. An in silico analysis revealed that ATX interacts with melanogenesis targets in a binding pattern like that of HQN and KOJ, suggesting direct inhibitory activity on melanin biosynthesis. These findings support the continued therapeutic use of ATX in melasma and contribute to a better understanding of its molecular mechanism, which remains underexplored in literature. To the best of our knowledge, this is the first study to demonstrate the in vitro potential of hydroquinone as an adjuvant in the treatment of chromoblastomycosis. Given its topical use, low cost, and well-established safety profile, HQN emerges as a promising therapeutic alternative. These innovative findings expand the therapeutic landscape for CBM and underscore the importance of drug repurposing in the context of neglected diseases. Moreover, this is the first study to compare the in silico activity of ATX with that of KOJ and HQN, demonstrating a direct action on the melanin biosynthetic pathway and providing new insights into its widely reported clinical effects.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Jonathan Sousa de Almeida (jonathan.sousa@ufma.br) on 2025-08-14T11:39:50Z No. of bitstreams: 1 NATÁLIA_NUNES.pdf: 4046358 bytes, checksum: 9192b2451a956834b972aeca5d6a8d55 (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-08-14T11:39:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NATÁLIA_NUNES.pdf: 4046358 bytes, checksum: 9192b2451a956834b972aeca5d6a8d55 (MD5) Previous issue date: 2025-05-30eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentDEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE/CCBSpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectCromoblastomicose;por
dc.subjectFonsecaea pedrosoi;por
dc.subjectMelanina;por
dc.subjectMelanogênese;por
dc.subjectTratamento antifúngico;por
dc.subjectHidroquinona;por
dc.subjectÁcido Tranexâmico;por
dc.subjectin vitro;por
dc.subjectin silico.por
dc.subjectChromoblastomycosis;por
dc.subjectin silico.por
dc.subjectFonsecaea pedrosoi;eng
dc.subjectMelanin;eng
dc.subjectMelanogenesis;eng
dc.subjectAntifungal therapy;eng
dc.subjectHydroquinone;eng
dc.subjectTranexamic acid;eng
dc.subjectin vitro;eng
dc.subject.cnpqDoenças Infecciosas e Parasitáriaspor
dc.subject.cnpqCiências da Saúdepor
dc.titleAvaliação da atividade in vitro do ácido tranexâmico e da hidroquinona como adjuvantes em isolados clínicos de cromoblastomicose causada por Fonsecaea pedrosoipor
dc.title.alternativeEvaluation of the in vitro activity of tranexamic acid and hydroquinone as adjuvants in clinical isolates of chromoblastomycosis caused by Fonsecaea pedrosoieng
dc.typeTesepor
Aparece nas coleções:TESE DE DOUTORADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
NATÁLIA_NUNES.pdfTese de Doutorado3,95 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.