Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6435
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorCOSTA, Lourena Sousa-
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/3058657268472537por
dc.contributor.advisor1CUSTÓDIO, Maria Aparecida Corrêa-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0975054361142980por
dc.contributor.referee1CUSTÓDIO, Maria Aparecida Correa-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0975054361142980por
dc.contributor.referee2SOUSA, Emilene Leite de-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1264293246356564por
dc.contributor.referee3SIQUEIRA, Mauro Torres-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4473107147247890por
dc.date.accessioned2025-08-13T13:20:44Z-
dc.date.issued2025-02-26-
dc.identifier.citationCOSTA, Lourena Sousa. “Nós todo o tempo queremos ser aquilo que nós somos”: produção de identidades e luta pelo território da Comunidade Quilombola Deserto II (Belágua/MA). 2025. 123 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em Sociologia - PPGS - Imperatriz) - Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz, 2025.por
dc.identifier.urihttps://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6435-
dc.description.resumoEste trabalho se dedica à compreensão da construção da identidade coletiva dos moradores da Comunidade Deserto II, localizada em Belágua, Maranhão. A escolha dessa comunidade se deu pela escassez de estudos sociológicos sobre a região, contribuindo, portanto, para suprir uma lacuna na literatura acadêmica. A pesquisa se concentra na compreensão de como a história dessa comunidade, marcada pela resistência ancestral e pelas lutas pela posse da terra, molda a identidade de seus membros. A problemática da pesquisa gira em torno da seguinte questão: os elementos identitários da comunidade Deserto II permitem categorizá-la como remanescente de quilombo? Como os moradores da comunidade se relacionam com o território que ocupam? Quais suas memórias sobre a história e a trajetória da comunidade? Para responder a essas questões temos como objetivo geral: compreender a história, a forma e a dinâmica da ocupação da Comunidade Deserto II e sua influência na identidade e na territorialidade dessa comunidade. E como objetivos específicos: identificar a relação entre os moradores da comunidade e seu território; compreender as situações de conflito, segregação e resistência relacionadas à permanência na comunidade; observar nas “falas” e nos documentos os primeiros passos do processo de busca de titulação territorial na dinâmica dos membros dessa comunidade. Para atingir os objetivos, adotamos uma abordagem qualitativa a partir de pesquisa documental, bibliográfica e etnográfica. Na produção de dados em campo, optou-se por uma incursão etnográfica sendo o total de três estadias de quatro dias cada viagem, durante os meses de fevereiro, março, abril e maio de 2023. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 12 moradores da comunidade, descendentes diretos da fundadora, a fim de apreender elementos identitários, dinâmicas e trajetórias desses indivíduos em relação ao território. Os fundamentos teórico-metodológicos adotados para análise dos dados estão ancorados nos seguintes autores e autoras: conceitos etnográficos de Angrosino (2009); identidade conforme as ideias de Max Weber (1991) e Fredrik Barth (2011); relações de poder e a luta por cidadania e direitos ante a marginalização e desigualdade social nos estudos de Boaventura de Sousa Santos (1995) e Carril (2006); memória coletiva segundo Pollak (1989) e Maurice Halbwachs (1990); história oral de Marre (1991). Os resultados apontam para a complexidade do processo de autoidentificação da comunidade quilombola Deserto II, com o território emergindo como elemento central de sua identidade, entendido não apenas como espaço geográfico, mas como símbolo de memória coletiva, resistência e perpetuação cultural. A identidade quilombola foi observada como dinâmica, construída por vivências, interações sociais e políticas. A luta pela titulação territorial mostrou-se fundamental para a segurança, dignidade e continuidade cultural da comunidade, destacando o protagonismo das lideranças femininas. O estudo também apontou a necessidade de políticas públicas inclusivas e análises interseccionais entre direitos territoriais e justiça ambiental, frente aos impactos do agronegócio, para garantir a preservação cultural e ambiental da comunidade.por
dc.description.abstractThis work is dedicated to understanding the construction of the collective identity of the residents of the Deserto II Community, located in Belágua, Maranhão, Brazil. The choice of this community stems from the scarcity of sociological studies on the region, thus contributing to filling a gap in the academic literature. The research focuses on understanding how the history of this community, marked by ancestral resistance and struggles for land ownership, shapes the identity of its members. The research problem revolves around the following questions: Do the identity elements of the Deserto II community allow it to be categorized as a quilombola remnant? How do the community’s residents relate to the territory they occupy? What are their memories of the history and trajectory of the community? To address these questions, the general objective is to understand the history, form, and dynamics of the occupation of the Deserto II Community and its influence on the community’s identity and territoriality. The specific objectives are: to identify the relationship between the residents and their territory; to understand the conflicts, segregation, and resistance related to the community’s permanence; and to observe, through interviews and documents, the initial steps in the community’s pursuit of territorial titling. To achieve these objectives, a qualitative approach was adopted, combining documentary, bibliographic, and ethnographic research. For field data collection, an ethnographic incursion was chosen, consisting of three four-day stays in February, March, April, and May 2023. Semi-structured interviews were conducted with 12 community residents, direct descendants of the founder, to capture identity elements, dynamics, and trajectories related to the territory. The theoreticalmethodological foundations adopted for data analysis are based on the following authors: ethnographic concepts from Angrosino (2009); identity concepts as discussed by Max Weber (1991) and Fredrik Barth (2011); studies on power relations and the struggle for citizenship and rights in the face of marginalization and social inequality by Boaventura de Sousa Santos (1995) and Carril (2006); collective memory as defined by Pollak (1989) and Maurice Halbwachs (1990); and oral history by Marre (1991). The results highlight the complexity of the self-identification process of the quilombola community of Deserto II, with the territory emerging as a central element of its identity, understood not only as a geographical space but also as a symbol of collective memory, resistance, and cultural continuity. Quilombola identity was observed as dynamic, constructed through lived experiences, social interactions, and political engagement. The struggle for territorial titling proved to be essential for the community’s security, dignity, and cultural continuity, emphasizing the leading role of female leadership. The study also points to the need for inclusive public policies and intersectional analyses between territorial rights and environmental justice, given the impacts of agribusiness, to ensure the cultural and environmental preservation of the community.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Maria Aparecida (cidazen@gmail.com) on 2025-08-13T13:20:44Z No. of bitstreams: 1 LOURENA SOUSA COSTA.pdf: 2602852 bytes, checksum: 3651e24e17e9460f00e624c8fe2bf1ee (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2025-08-13T13:20:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LOURENA SOUSA COSTA.pdf: 2602852 bytes, checksum: 3651e24e17e9460f00e624c8fe2bf1ee (MD5) Previous issue date: 2025-02-26eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhãopor
dc.publisher.departmentCOORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA/CCSSTpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFMApor
dc.publisher.programPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA - PPGS - Imperatrizpor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectQuilombo;por
dc.subjectTitulação territorial;por
dc.subjectIdentidade;por
dc.subjectResistência;por
dc.subjectMaranhãopor
dc.subjectQuilombo;eng
dc.subjectTerritorial Titling;eng
dc.subjectIdentity;eng
dc.subjectResistance;eng
dc.subjectMaranhãoeng
dc.subject.cnpqAntropologia das Populações Afro-Brasileiraspor
dc.title“NÓS TODO O TEMPO QUEREMOS SER AQUILO QUE NÓS SOMOS”: produção de identidades e luta pelo território da Comunidade Quilombola Deserto II (Belágua/MA)por
dc.title.alternative"WE ALWAYS WANT TO BE WHAT WE ARE": Production of identities and the struggle for territory in the Deserto II Quilombola Community (Belágua/MA)eng
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
LOURENA SOUSA COSTA.pdfDissertação de Mestrado2,54 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.