Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6412
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | OSTEOPENIA E FATORES ASSOCIADOS NA DOENÇA RENAL CRÔNICA NÃO DIALÍTICA |
Título(s) alternativo(s): | OSTEOPENIA AND ASSOCIATED FACTORS IN NON-DIALYTIC CHRONIC KIDNEY DISEASE |
Autor: | DINIZ, Maria Célia Cruz ![]() |
Primeiro orientador: | SANTOS, Elisangela Milhomem dos |
Primeiro coorientador: | BRITO, Dyego José Araújo |
Primeiro membro da banca: | SANTOS, Elisangela Milhomem dos |
Segundo membro da banca: | BRITO, Dyego José Araújo |
Terceiro membro da banca: | MORAIS, Jairo Domingos de |
Quarto membro da banca: | GÓMEZ GÓMEZ, Luz Marina |
Quinto membro da banca: | SOARES, Leonardo Silva |
Resumo: | O distúrbio do metabolismo mineral-ósseo é uma complicação com elevada prevalência em portadores de doença renal crônica (DMO-DRC). Esta complicação é definida pela presença de anormalidades bioquímicas, no remodelamento esquelético ou calcificação extra esquelética. O estudo objetivou determinar os fatores associados a osteopenia em portadores de doença renal crônica não-dialítica. Estudo longitudinal, com 134 indivíduos, portadores de DRC em tratamento não dialítico, acompanhados por um período de 12 meses, nos estágios 3A, 3B e 4, de ambos o sexo com idade igual ou superior a 18 anos. A coleta de dados ocorreu em dois momentos: t1- inclusão; t2 - 12 meses. Foram coletadas informações sociodemográficas, estilo de vida, antropométrica, clínicas, laboratoriais e de imagem. Amostras sanguíneas foram coletadas após jejum de 12 horas para análise de creatinina, glicemia de jejum, sódio, cálcio, paratormônio, vitamina D e fósforo, colhido também amostras de sódio e magnésio em urina de 24 horas. Na avaliação antropométrica foram verificadas: massa corporal e estatura. A composição corporal foi realizada pelo Dual-energy X ray absorptiometry. A distribuição geoespacial da osteopenia e da poluição no município de São Luís foi analisada por meio de técnicas de geoprocessamento, considerando os Distritos Sanitários como unidades de referência. Para avaliar a associação de osteopenia com fatores de riscos, foi utilizado o modelo linear generalizado de efeitos mistos. O Oddis Ration e seus respectivos intervalos de confiança (IC) a 95%, foram estimados para medir a magnitude da associação. A prevalência de osteopenia foi maior no sexo masculino (55,7%), na faixa de ≥ 60 anos, (61,4%) entre os que recebiam de um a três salários-mínimos (64,8%). Identificou-se maior frequência de osteopenia entre os indivíduos com ensino médio (48,3%). Quanto ao estilo de vida (55,8%) eram tabagistas, (45,10%) etilistas e (57,5%), sedentários. Sobrepeso mostrou-se prevalente (46,6%). Referente as características clínicas, foram identificadas presença de osteopenia nos pacientes normotensos (82,9%) e com diagnóstico de diabetes mellitus (56,8%). Na geoespacialização, maior número de casos de osteopenia concentrou-se na região urbana da cidade de São Luís. Maior percentual de casos de osteopenia foi registrado em áreas fora da influência da poluição do ar. No modelo de regressão logística de efeitos mistos, o paratormônio (PTH) associou-se à osteopenia (OR = 1,1; IC: 1,00-1,02; p-valor = 0,035). Entretanto o magnésio Urinário (Mg-U) associou-se como fator de proteção (OR = 0,1; IC: 0,98-1,00; p-valor = 0,026). Na análise da osteopenia por grupo, houve diferença ao longo do tempo: PAS (p-valor=0,033) e Mg-U (p-valor=0,035) e TFG (pvalor=0,047). Os resultados deste estudo indicaram que os fatores associados à maior prevalência de osteopenia foram o sexo masculino, a idade ≥ 60 anos, sobrepeso, etilismo, tabagismo e estilo de vida sedentário. Além disso, observou-se uma maior concentração de osteopenia na área urbana e fora da influência da poluição do ar. Níveis séricos de PTH, apresentou-se como fator de risco para osteopenia, enquanto o Mg-U 24h, foi fator de proteção. Na análise por grupo, nos diferentes momentos, evidenciou-se uma tendência de elevação da PAS ao longo do tempo, acompanhada pela redução dos níveis de Mg-U24h e da TFGe. |
Abstract: | Mineral and bone metabolism disorder (CKD-MBD) is a highly prevalent complication among individuals with chronic kidney disease. This disorder is defined by the presence of biochemical abnormalities, skeletal remodeling disorders, or extraskeletal calcification. This study aimed to determine the factors associated with osteopenia in individuals with non-dialytic chronic kidney disease. This was a longitudinal study conducted with 134 individuals undergoing non-dialytic treatment for CKD, monitored over a period of 12 months, at stages 3A, 3B, and 4, of both sexes, aged 18 years or older. Data collection was performed at two time points: T1 (inclusion) and T2 (after 12 months). Sociodemographic, lifestyle, anthropometric, clinical, laboratory, and imaging data were collected. Blood samples were drawn after a 12-hour fast to analyze creatinine, fasting glucose, sodium, calcium, parathyroid hormone (PTH), vitamin D, and phosphorus. Additionally, 24-hour urine samples were collected to measure sodium and magnesium. Anthropometric measurements included body mass and height. Body composition was assessed by Dual-energy X-ray Absorptiometry (DEXA). The geospatial distribution of osteopenia and air pollution in the city of São Luís was analyzed using geoprocessing techniques, considering the Health Districts as reference units. To evaluate the association between osteopenia and risk factors, a generalized linear mixed-effects model was applied. The Odds Ratio (OR) and their respective 95% Confidence Intervals (CI) were estimated to measure the magnitude of associations. The prevalence of osteopenia was higher among males (55.7%), individuals aged ≥60 years (61.4%), and those earning between one and three minimum wages (64.8%). A higher frequency of osteopenia was observed among individuals with a high school education (48.3%). Regarding lifestyle factors, 55.8% were smokers, 45.1% alcohol consumers, and 57.5% sedentary. Overweight was prevalent in 46.6% of the sample. Regarding clinical characteristics, osteopenia was more frequent in normotensive patients (82.9%) and those diagnosed with diabetes mellitus (56.8%). In the geospatial analysis, a greater number of osteopenia cases was concentrated in the urban area of São Luís. A higher percentage of osteopenia cases was recorded in areas outside the influence of air pollution. In the mixed-effects logistic regression model, parathyroid hormone (PTH) was associated with osteopenia (OR = 1.1; CI: 1.00–1.02; p-value = 0.035). However, urinary magnesium (Mg-U) was associated as a protective factor (OR = 0.1; CI: 0.98– 1.00; p-value = 0.026). In the group analysis over time, significant differences were observed in systolic blood pressure (SBP) (p-value = 0.033), urinary magnesium (p-value = 0.035), and estimated glomerular filtration rate (eGFR) (p-value = 0.047). The results of this study indicated that male sex, age ≥60 years, overweight, alcohol consumption, smoking, and a sedentary lifestyle were associated with a higher prevalence of osteopenia. Moreover, a greater concentration of osteopenia cases was found in urban areas and outside the influence of air pollution. Serum PTH levels were identified as a risk factor for osteopenia, while 24-hour urinary magnesium levels were a protective factor. Throughout the study period, a trend toward increasing SBP and decreasing 24-hour urinary magnesium and eGFR levels was observed. |
Palavras-chave: | Doença renal crônica; Distúrbio mineral ósseo; Calcificação vasculares; Osteopenia Chronic kidney disease; Mineral and bone disorder; Vascular calcifications; Osteopenia |
Área(s) do CNPq: | Nefrologia |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Maranhão |
Sigla da instituição: | UFMA |
Departamento: | DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM/CCBS |
Programa: | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE/CCBS |
Citação: | DINIZ, Maria Célia Cruz. Osteopenia e fatores associados na doença renal crônica não dialítica. 2025. 64 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em Saúde e Ambiente/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2025. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/6412 |
Data de defesa: | 31-Mar-2025 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE E AMBIENTE |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
MARIA CÉLIA CRUZ DINIZ.pdf | Dissertação de Mestrado | 1,76 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.