Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5926
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | KOLOFÉ-OLORUN, ILÊ, XIRÊ: a terminologia do Candomblé em São Luís - MA |
Título(s) alternativo(s): | KOLOFÉ-OLORUN, ILÊ, XIRÊ: La terminología del candomblé en São Luís - MA |
Autor: | MOURA, Ayla Cristina Lopes ![]() |
Primeiro orientador: | SANTOS, Georgiana Marcia Oliveira |
Primeiro membro da banca: | SANTOS, Georgiana Márcia Oliveira |
Segundo membro da banca: | SOGBOSSI, Hippolyte Brice |
Terceiro membro da banca: | BEZERRA, José de Ribamar Mendes |
Resumo: | O objetivo geral desta pesquisa foi elaborar um glossário da terminologia do Candomblé usada por candomblecistas naturais de São Luís/MA a partir da abordagem da Terminologia Cultural. Alinhando-se a esse propósito, objetivou-se, mais especificamente: i) identificar termos da língua Ioruba – língua africana utilizada na comunicação em terreiros de Candomblé de “nação nagô-Ketu” – ou de línguas de outras nações presentes nessa terminologia, e também os de Língua Portuguesa que, por ventura, tenham sido criados para atender às necessidades de interação nesse contexto; ii) verificar os conceitos atribuídos a esses termos pelos filhos, filhas, mães e pais de santo; iii) buscar a etimologia dos termos coletados; e iv) investigar em quais grupos temáticos essa terminologia se organiza. O universo do Candomblé foi escolhido por ser uma manifestação religiosa de extrema importância no Maranhão que proporcionou um universo linguístico-cultural de uma África instituída no estado, reconstruída no contexto da diáspora, haja vista que esta religião transforma o Maranhão em um dos centros de preservação da cultura africana do Brasil. E também porque não há, ainda, glossários que compilem os termos dessa religião em território ludovicense, diferentemente do Tambor de Mina, por exemplo. O referencial teórico desta pesquisa está baseado, sobretudo, nos estudos desenvolvidos por Castro (2002), Petter (1998), Souza (2007), sobre línguas africanas no Brasil; por Aragão (2010), Barros (2004), Diki-kidiri (2002, 2007, 2009), a respeito da Terminologia Cultural; por Amaral (2002), Capone (2009), Parés (2007), sobre o Candomblé no Brasil; e por Barreto (1977), Ferreira (1987), Ferretti (2000), a respeito da sobrevivência do Candomblé no Maranhão. Metodologicamente, realizou-se pesquisa bibliográfica em uma das obras publicadas por Euclides Menezes Ferreira (pai Euclides Talabyan), intitulada Candomblé a lei complexa (1990), e pesquisa de campo. Esta última foi realizada, incialmente, a partir de conversas informais estabelecidas com os contatos com adeptos do Candomblé e, posteriormente, mediante aplicação de questionário em entrevistas. Como resultados, foram coletados termos de origem africana como epô, okolofé, iabasé, ogã, que são de suma importância na interação realizada entre os adeptos da referida religião, ou seja, termos estes muitos utilizados no contexto de fala das comunidades de terreiro. Face ao exposto, este estudo pretende colaborar com os estudos terminológicos realizados no Maranhão para suprir a necessidade de pesquisas sobre as terminologias de natureza afro-religiosa usadas no Maranhão e possibilitar novas leituras sobre o Candomblé, valorizando o seu papel religioso-cultural. Almeja, ainda, ressaltar a relevância das relações estabelecidas entre o povo brasileiro e o africano para a formação das identidades desses povos, uma vez que vestígios de línguas e manifestações culturais africanas encontradas em São Luís são fatores que corroboram a indiscutível importância da contribuição africana na constituição da identidade ludovicense/maranhense. |
Abstract: | El objetivo general de esta pesquisa fue elaborar un glosario de la terminología del Candomblé usada por sus adeptos naturales de São Luís/MA a partir del abordaje de la Terminología Cultural. Se aliñando a ese propósito, los objetivos, más específicamente, fueron: i) identificar términos de la lengua Yoruba – lengua africana utilizada en la comunicación en casas de Candomblé de “nación nago-Ketu” – o de lenguas de otras naciones presentes en esa terminología, y también los de Lengua Portuguesa que, por ventura, tengan sido creados para atender a las necesidades de interacción en ese contexto; ii) verificar los conceptos atribuidos a esos términos por los hijos, hijas, madres y padres de santo; iii) hacer una búsqueda sobre la etimología de los términos colectados; e iv) investigar en cuales grupos temáticos esa terminología se organiza. El universo del Candomblé fue elegido por ser una manifestación religiosa de mucha importancia en Maranhão que proporcionó un universo lingüístico-cultural de un África instituida en el estado, reconstruida en el contexto de la diáspora, una vez que esta religión transforma el Maranhão en uno de los centros de preservación de la cultura africana en Brasil. Y también porque no hay, aún, glosarios que compilen los términos de esa religión en su capital São Luís, diferentemente del Tambor de Mina, por ejemplo. El referencial teórico de esta pesquisa está basado, sobretodo, en los estudios desenvueltos por Castro (2002), Petter (1998), Souza (2007), sobre lenguas africanas en Brasil; por Aragão (2010), Barros (2004), Diki-kidiri (2002, 2007, 2009), a respeto de la Terminología Cultural; por Amaral (2002), Capone (2009), Parés (2007), sobre el Candomblé en Brasil; y por Barreto (1977), Ferreira (1987), Ferretti (2000), a respeto de la sobrevivencia del Candomblé en Maranhão. Metodológicamente, se realizó pesquisa bibliográfica en una de las obras publicadas por Euclides Menezes Ferreira (padre Euclides Talabyan), intitulada Candomblé a lei complexa (1990), y pesquisa de campo. Esta última fue realizada, inicialmente, a partir de charlas informales establecidas con los contactos con adeptos de Candomblé y, posteriormente, mediante aplicación de cuestionario en entrevistas. Como resultados, fueron colectados términos de origen africana como epô, okolofé, iabacê, ogan, que son de mucha importancia en la interacción realizada entre los adeptos de la referida religión, o sea, términos estos mucho utilizados en situaciones de habla de las comunidades de terrero. En vista de lo anterior, este estudio pretende colaborar con los estudios terminológicos realizados en Maranhão para suplir la necesidad de pesquisas sobre las terminologías de naturaleza afro-religiosa usadas en Maranhão y posibilitar nuevas lecturas sobre el Candomblé, valorizando su papel religioso-cultural. Pretende, todavía, resaltar la importancia de las relaciones establecidas entre el pueblo brasileño y el africano para la formación de las identidades de esos pueblos, una vez que vestigios de lenguas e manifestaciones culturales africanas encontradas en São Luís son factores que corroboran la indiscutible importancia de la contribución africana en la constitución de la identidad de personas originarias de São Luís/Maranhão. |
Palavras-chave: | Candomblé; Maranhão; Terminologia Cultural; Glossário Candomblé; Maranhão; Terminología Cultural; Glosario |
Área(s) do CNPq: | Teoria Literária |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Maranhão |
Sigla da instituição: | UFMA |
Departamento: | DEPARTAMENTO DE LETRAS/CCH |
Programa: | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - Campus Bacanga |
Citação: | MOURA, Ayla Cristina Lopes. KOLOFÉ-OLORUN, ILÊ, XIRÊ: A terminologia do Candomblé em São Luís - MA. 2024. 132 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em Letras -Campus Bacanga) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2024. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5926 |
Data de defesa: | 1-Out-2024 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS - CAMPUS BACANGA |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
AYLA CRISTINA LOPES MOURA.pdf | Dissertação de Mestrado | 2,85 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.