Compartilhamento |
![]() ![]() |
Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5698
Tipo do documento: | Dissertação |
Título: | “POR QUE A HYDRA DO JESUITISMO PERMANECE DE PÉ”: Uma análise das representações antijesuíticas em meio aos embates da questão religiosa (1872-1875) no Maranhão |
Título(s) alternativo(s): | “WHY THE HYDRA OF JESUITISM REMAINS STANDING”: An analysis of anti-Jesuit representations amidst the clashes over the religious question (1872-1875) in Maranhão |
Autor: | MENESES, Lucas Rafael Cordeiro ![]() |
Primeiro orientador: | SANTIROCCHI, Ítalo Domingos |
Primeiro membro da banca: | SANTIROCCHI, Ítalo Domingos |
Segundo membro da banca: | SANTOS, Lyndon de Araujo |
Terceiro membro da banca: | ARAÚJO, Roni Cesar Andrade de |
Resumo: | A relação entre Igreja Católica e Estado Brasileiro durante o século XIX é bastante conturbada. O ápice dos entreveros se deu com a Questão Religiosa (1872-1875), resultado de um amplo processo, por um lado, de estruturação do Estado Imperial Brasileiro, que buscava cada vez mais autonomia e, por outro, a Igreja e o Catolicismo, também buscando a manutenção de seu projeto de hegemonia religiosa, com raízes antiquíssimas. Nesse meio, as posições políticas liberais do século XIX, a despeito da amplidão do movimento, pretendiam a religião em âmbito privado, e a laicidade, referindo-se à formação de um Estado desvinculado de qualquer grupo religioso. Nesse sentido, pressionam a Igreja Católica, que responde com o ultramontanismo, movimento em parte adotado pela Igreja e por Bispos, com intuito de solidificar uma conexão direta com Roma, objetivando enfrentar o regalismo imperial, que, unilateralmente, regulava cada vez mais as ações da Igreja. Os jornais do período, grandes veículos de debate político em fins do XIX, dão palco para todos esses debates, articulando diversos conceitos políticos, a fim de descreditar, em grande medida, as posições ultramontanas também ditas conservadoras, e se colocar em favor do liberalismo. Ao ultramontanismo, associaram o jesuitismo como sinônimo de concepções políticas retrógradas, conservadoras, perigosas e conspiratórias, para as quais era necessário um debate firme em busca da ilustração. Aprofundamos aqui todos esses conceitos, bem como a forma como estes foram instrumentalizados no debate político de fins do século XIX nos veículos de imprensa do Maranhão. |
Abstract: | The relationship between the Catholic Church and the Brazilian State during the 19th century is extremely troubled. The apex of the disagreements occurred with the Religious Question (1872-1875), the result of a broad process, on the one hand, of structuring the Brazilian Imperial State that sought more and more autonomy, and on the other hand the Church and Catholicism, also seeking the maintenance of its project of religious hegemony with ancient roots. In this environment, the liberal political positions of the 19th century, despite the amplitude of the movement, intended religion in a private sphere, and secularism, referring to the formation of a State unrelated to any religious group, pressured the Catholic Church, which responded with the ultramontanism, a movement adopted in part by the Church and by Bishops in order to solidify a direct connection with Rome, aiming to face the imperial regalism that, unilaterally, increasingly regulated the actions of the Church. The newspapers of the period, major vehicles of political debate at the end of the 19th century, set the stage for all these debates, articulating various political concepts in order to largely discredit the ultramontane positions, also said to be conservative, and place themselves in favor of liberalism. To ultramontanism, they associated Jesuitism as a synonym of retrograde, conservative, dangerous and conspiratorial political conceptions, for which a firm debate was needed in search of illustration. We deepen here all these concepts as well as the way they were instrumentalized in the political debate at the end of the 19th century in the Maranhão press vehicles. |
Palavras-chave: | ultramontanismo; antijesuitismo; liberalismo; discurso político; século XIX ultramontanism; anti-jesuitism; liberalism; political discourse; 19th century |
Área(s) do CNPq: | História do Brasil |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Universidade Federal do Maranhão |
Sigla da instituição: | UFMA |
Departamento: | DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA/CCH |
Programa: | PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA/CCH |
Citação: | MENESES, Lucas Rafael Cordeiro.“Por que a Hydra do jesuitismo permanece de pé”: Uma análise das representações antijesuíticas em meio aos embates da questão religiosa (1872-1875) no Maranhão. 2023. 135 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em História/CCH) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2023. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5698 |
Data de defesa: | 21-Ago-2023 |
Aparece nas coleções: | DISSERTAÇÃO DE MESTRADO - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
LUCAS RAFAEL CORDEIRO MENESES.pdf | Dissertação de Mestrado | 1,75 MB | Adobe PDF | Baixar/Abrir Pré-Visualizar |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.