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Tipo do documento: Dissertação
Título: A COVID – 19 e os Povos Indígenas do Maranhão
Título(s) alternativo(s): COVID-19 and the Indigenous Peoples of Maranhão
Autor: AMARAL, Célia Regina de Araújo do 
Primeiro orientador: BARBOSA, Maria do Carmo Lacerda
Primeiro coorientador: OLIVEIRA, Márcio Moysés de
Primeiro membro da banca: LACERDA, Maria do Carmo Barbosa
Segundo membro da banca: OLIVEIRA, Márcio Moysés de
Terceiro membro da banca: GARCIA, Maria Raimunda Santos
Quarto membro da banca: SANTANA, Ivone Lima
Quinto membro da banca: SILVA, Fábio França
Resumo: A doença coronavírus 2019 (COVID-19) desencadeada pelo novo coronavírus denominado Severe Acute Respiratory Sindrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), foi diagnosticada pela primeira vez no início do mês de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, província de Hubei, China. Apresentando se como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. No Brasil, o primeiro caso da doença foi notificado em 25 de fevereiro de 2020. Na população indígena brasileira, o primeiro caso foi confirmado em 01 de abril de 2020. Nesse cenário inicial, surgiu a incerteza em relação ao comportamento da doença em um contexto de vulnerabilidade, desencadeada por condições sociais, econômicas e de saúde, vivenciado pelos Povos Indígenas do Brasil. Objetivo: Descrever a prevalência da COVID–19 entre os Povos Indígenas do Estado do Maranhão, no período de março de 2020 a setembro de 2021. Metodologia: Estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de análise de dados secundários sobre a COVID–19 na população indígena do estado do Maranhão. Resultados: Do total de notificações, o estudo identificou 2.079 casos confirmados para COVID–19, sendo 55,84% do sexo feminino e 44,16% do sexo masculino. Os adultos jovens somados aos adultos representaram 66,37% dos casos confirmados. Os Guajajara foram a etnia com maior percentual de casos confirmados, 64,69%. A população aldeada correspondeu a 95% do total de casos. Dos 2.079 casos confirmados, 51 evoluíram para óbito, sendo 60,78% do sexo masculino e 39,22% do sexo feminino. A população com 60 anos ou mais representou 66,66% do total de óbitos. A Taxa de Mortalidade Geral ficou definida em 1,27 e as comorbidades foram associadas a 25,49% do total de óbitos. Conclusão: A presente pesquisa concluiu que, embora os Povos Indígenas do Estado do Maranhão vivam em um contexto de vulnerabilidade, desencadeado por condições sociais, econômicas e de saúde, que amplificam o potencial de disseminação das doenças, a COVID 19 apresentou uma trajetória semelhante entre a população geral do Estado e a população indígena do Estado, no período de março de 2020 a setembro de 2021. A Taxa de Mortalidade Geral dos Povos Indígenas do Maranhão apresentou um coeficiente menor, 1,27, se comparada à Taxa de Mortalidade Geral do Maranhão, calculada em 1,42 para o período. Considerações Finais: Em se tratando de Povos Indígenas no Brasil, o estabelecimento de um sistema de informações com estatísticas contínuas e confiáveis, que se integre com os demais sistemas nacionais de informação em saúde torna-se algo a se perseguir continuamente.
Abstract: Coronavirus disease 2019 (COVID–19) triggered by the novel coronavirus, called Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), was first diagnosed in early December 2019 in Wuhan City, Hubei Province, China. Presenting itself as one of the biggest sanitary challenges on a global scale of this century. In Brazil, the first case of the disease was reported on February 25, 2020. In the Brazilian indigenous population, the first case was confirmed on April 1, 2020. In this initial scenario, uncertainty emerged regarding the behavior of the disease in a context of vulnerability, triggered by social, economic and health conditions, experienced by indigenous peoples in Brazil. Objective: To describe the prevalence of COVID-19 among the Indigenous Peoples of the State of Maranhão, from March 2020 to September 2021. Methodology: Descriptive cross-sectional study, with a quantitative approach, carried out through the analysis of secondary data on COVID-19 in the indigenous population of the state of Maranhão. Results: Of the total notifications, the study identified 2.079 confirmed cases for COVID–19, 55,84% of wich were female and 44,16% were male. Young adults plus adults accounted for 66.37% of confirmed cases. The Guajajara were the ethnic group with the highest percentage of confirmed cases, 64,69%. The village population corresponded to 95% of all cases. Of the 2.079 confirmed cases, 51 died, 60,78% were male and 39,22% were female. The population aged 60 years and over represented 66,66% of the total number of deaths. The General Mortality Rate was set at 1,27 and comorbidities were associated with 25,49% of the total number of deaths. Conclusion: The present research concluded that, although the Indigenous People of the State of Maranhão live in a context of vulnerability, triggered by social, economic and health conditions, wich amplify the potencial for the spread of diseases, COVID-19 presented a similar trajectory between the general population of the State and the indigenous population of the State, from March 2020 to September 2021. The General Mortality Rate of Indigenous Peoples of Maranhão had a lower coefficient, 1,27, compared to the General Mortality Rate of Maranhão, calculated at 1,42 for the period. Final Considerations: When it comes to Indigenous Peoples in Brazil, the establishment of an information system with continuous and reliable statistics, wich integrates with other national health information system, becomes something to be pursued continuously.
Palavras-chave: COVID–19;
vulnerabilidade;
saúde indígena;
povos indigenas;
Maranhão
COVID–19;
vulnerability;
indigenous health;
indian people;
Maranhão
Área(s) do CNPq: Saúde Pública
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Federal do Maranhão
Sigla da instituição: UFMA
Departamento: DEPARTAMENTO DE MEDICINA I/CCBS
Programa: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM REDE EM SAÚDE DA FAMÍLIA/CCBS
Citação: AMARAL, Célia Regina de Araújo do. A COVID – 19 e os Povos Indígenas do Maranhão. 2022. 87 f. Dissertação( Programa de Pós-graduação em Rede em Saúde da Família/CCBS) - Universidade Federal do Maranhão, São Luís, 2022.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/5563
Data de defesa: 30-Ago-2022
Aparece nas coleções:DISSERTAÇÕES DE MESTRADO - PROGRAMA EM REDE EM SAÚDE DA FAMILIA

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